Sexta-feira, 12 de junho de 2009 - 16h44
Prefeito Roberto Sobrinho e Família Rosetta assinaram convênio para consolidar o projeto
Alvo de ataques e distorções por parte de adversários durante a campanha de reeleição do prefeito Roberto Sobrinho, a parceria com a Casa Família Rosetta, destinada abrigar e tratar de mulheres dependentes químicas – de álcool e drogas – foi consolidada na manhã desta sexta-feira (12), com a assinatura do convênio no qual a prefeitura se responsabiliza pela contratação de profissionais e pela manutenção do abrigo, que vai se chamar Comunidade Terapêutica Nossa Senhora de Aparecida.
A Casa Família Rosetta se responsabilizou pela construção, equipamento e transferência da metodologia, fruto de trinta anos de experiência no tratamento de mulheres dependentes químicas na Itália. A obra, já em andamento, deverá ser inaugurada em agosto, com capacidade para atender vinte mulheres.
Uma visita feita pelo prefeito e sua mulher, Lena Peixoto, a um destes centros na Itália, em 2007, ainda no início das conversas para trazer a experiência para Porto Velho, emergiu na campanha eleitoral de 2008 com ares de escândalo. O prefeito e sua mulher foram acusados de usar recurso público em viagem de passeio. Passados cerca de seis meses dos ataques, o êxito da viagem, materializado na construção do abrigo e consolidado com a assinatura do convênio, não foi esquecido nos discursos que se sucederam.
A cerimônia de assinatura do convênio foi bastante prestigiada, com a presença da senadora Fátima Cleide, dos vereadores Marcelo Reis (líder do governo), Eduardo Rodrigues (vice-presidente), Moisés Costa e Cláudio Carvalho; secretários municipais, dentre os quais os responsáveis por duas pastas envolvidas diretamente no projeto (Benedita Nascimento, da Assistência Social e Mara Regina, coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres), padres Emílio La Noce e Bento, freiras e o vice-presidente da Casa Família Roseta, Franco Herrera, dentre outras autoridades e convidados.
Única
De acordo com o prefeito, a Comunidade Terapêutica para mulheres é a única do gênero em Rondônia. “Outra mais próxima daqui só em Manaus (AM)”, observou o prefeito. A primeira-dama, Lena Peixoto, citou as dificuldades que a mulher enfrenta nesse tipo de tratamento. “Primeiro, é muito difícil atém mesmo admitir que é portador do problema e que precisa de tratamento. Depois, é muito mais discriminada. O homem pode ir a qualquer centro de recuperação que é visto com certa naturalidade. Já a mulher não. Quando procura ajuda, é discriminada e rotulada”, analisou Lena Peixoto, acrescentando que a dependência química “não é falta de vontade, nem de caráter, mas um problema pessoal. As mulheres que passarem pelo tratamento não vão recuperar apenas a saúde, mas, sobretudo, a dignidade”.
A diretora geral da Casa Família Rosetta, Giuseppina Maria Fulco, disse que o governo da Sicília, na Itália, liberou os recursos para compra de equipamentos. Segundo ela, apesar de todas as dificuldades de ordem social, “as mulheres são mais perseverantes quando em tratamento”.
Fonte: Ascom
Segunda-feira, 3 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A deputada federal Cristiane Lopes manifestou profunda indignação diante da operação de despejo realizada na Linha 106, em Alvorada do Oeste (RO), q

Alero sedia debate sobre embargos do Ibama em propriedades rurais de Rondônia
Com o apoio da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), foi realizado nesta sexta-feira (31) um debate temático sobre os embargos preventivos apl

A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO) enviou um ofício ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, manifestando profunda pr

Rondônia vive momento de diálogo: vice-governador intensifica presença e amplia escuta popular
O cenário político em Rondônia ganhou novos contornos nos últimos dias após análises públicas apontarem possíveis mudanças no tabuleiro estadual. En
Segunda-feira, 3 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)