Segunda-feira, 13 de julho de 2009 - 17h44
O protesto dos agricultores no acesso à usina de Jirau em construção no rio Madeira, em Jaci-Paraná, nesta segunda-feira (13), demonstra a insatisfação dos mesmos com a política de dois pesos e duas medidas do Governo Federal, e na "enrolação" que se tornou o acordo para validar parte da Floresta Nacional do Bom Futuro, onde as famílias vivem e trabalham, em troca da licença para construção da usina hidrelétrica, segundo analisou o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), em discurso na Câmara.
Segundo ele, os parlamentares federais fizeram sua parte ao proporem medidas para resolver o problema, incluindo até a revogação dos decretos que criaram unidades de conservação em Rondônia, de autoria de Amorim, e as audiências públicas que redundaram na apresentação da permuta da validação de parte da área em troca da licença para se construir a usina da Jirau. "Mas o governo federal para obter o que queria aceitou de imediato e nada fez até agora para validar essa proposta e também o governo estadual que se deixou enganar com promessa. Essa licença só poderia ser concedida após a regularização dessa área dos trabalhadores que vivem em Bom Futuro", disse o deputado.
Amorim criticou também o uso da intimidação com força contra um movimento pacífico e ordeiro que busca reconhecer um direito. "Esses trabalhadores vivem uma expectativa e uma frustação. Do que foi proposto nada foi feito a não ser perseguição e multas e tratamento como se criminosos fossem. Os sem terra vivem destruindo patrimônio público, invadindo, promovendo a desordem e até mortes e, no entanto, são tratados como revolucionários e tem direito até financiamento para seus projetos do governo federal. Já trabalhadores com terra que lutam apenas pelo reconhecimento do que lhes é de direito são tratados como bandidos. Ora, em nenhum momento eles propuseram quebra-quebra, e invasões. Estão inconformados sim, e buscam com seu protesto a validação de algo que vimos não querem resolver",
Para Amorim o que tem sido feito até agora é jogo de cena no intuito de passar a sociedade uma imagem errada dos agricultores que lutam para permanecer e trabalhar em sua terra."O Ministério do Ambiente se comprometeu em regularizar esse acordo mas nada tem feito. A ministra Dilma Rousself (Casa Civil) também foi a Porto Velho dar mais esperança, se comprometendo em retirar a força em Bom Futuro, mas também nada foi feito. Só temos a lamentar que esse governo do PT queira jogar na ruas essas pessoas. Até quando vamos viver apenas no império da metralhadora, da panfletagem de onguistas? ",.
Fonte: Yodon Guedes
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