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Amir Lando fica em quarto


Luiza Damé - Agência O Globo BRASÍLIA - Em meio a denúncias de corrupção envolvendo membros dos três poderes, o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), foi reeleito neste domingo com 54,14% dos votos válidos (387.208 votos). Em segundo lugar, a candidata petista Fátima Cleide obteve 185.272 (25,90% dos votos). Com o total de urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral, o senador Amir Lando (PMDB), ex-ministro da Previdência, terminou em quarto lugar, com 44.155 votos (6,17%), atrás do ex-deputado Carlinhos Camurça (PSB), que teve 89.426 votos (12,50%), Adilson Siqueira (PSOL) teve 7.984 votos (1,12%) e Edgar do Boi (PSDC), 1.185 votos (0,17%). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu não computar os votos do deputado estadual Carlão de Oliveira (PSL), preso na operação dominó, da Polícia Federal. Carlão, presidente afastado da Assembléia Legislativa, teve a candidatura indeferida pelo TRE, mas na última sexta-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitiu que ele disputasse a eleição. A comunicação oficial do TSE não teria chegado a tempo ao estado e, por isso, seus votos estão sub-júdice. Carlão é acusado de comandar o esquema de corrupção na Assembléia Legislativa. A operação dominó atingiu inclusive o candidato a vice na chapa de Cassol, Carlos Magno, que renunciou ao cargo. O ex-deputado federal Expedito Júnior (PPS), do grupo de Cassol, foi eleito senador, com 40% dos votos. Durante a eleição, o candidato a deputado estadual Mauro de Carvalho (PP) foi preso no município de Ministro Andreazza, acusado de comprar votos. Operação da PF causou verdadeiro terremoto no estado Operação Dominó foi o nome dado pela Polícia Federal a uma de suas ações, desencadeada no estado de Rondônia em agosto, e que revelou a existência de uma organização criminosa que agia na Assembléia Legislativa, desviando recursos públicos. As denúncias e prisões envolveram até o chefe de gabinete do governador Cassol e então candidato a vice-governador na chapa dele pela reeleição, Carlos Magno Ramos. Também forma presos o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e sua mulher, a advogada Marilda Shirley de Souza Leira Teixeira Chaves, o presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, deputado José Carlos de Oliveira (PL), o "Carlão", acusado de ser o líder da quadrilha, o procurador-geral de Justiça, Abdiel Ramos Figueira, além de juízes, outros desembargadores, promotores e, pelo menos, mais nove deputados estaduais. As investigações tiveram início em meados de 2005 quando Cassol divulgou imagens, gravadas por ele, de conversas com deputados estaduais que lhe pediam propina em troca de apoio político. Mas, depois, a PF constatou que as fitas tinham sido editadas e que havia trechos que também incriminavam Cassol. As investigações foram batizadas de Dominó em alusão ao efeito desencadeado quando as peças do jogo estão umas próximas às outras e a primeira é tombada sobre a seguinte.

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