Domingo, 19 de junho de 2016 - 08h36

Em assembleia realizada na tarde deste sábado (18/06), na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (Singeperon), os filiados decidiram suspender por 30 dias o movimento grevista iniciado no último dia 16 em todo o estado.
A proposta feita pelo Governo de Rondônia em reunião realizada na sexta-feira (17/06), na Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), era de 90 dias para que se fizesse todo o trâmite do Plano de Carreiras, Cargos e Remunerações (PCCR).
O presidente do Singeperon, Anderson Pereira, iniciou a assembleia ponderando sobre todos os atos tomados pela Comissão de Negociação de Greve do sindicato. “Mesmo com a insatisfação geral, tivemos que agir com responsabilidade ao suspender o movimento até a assembleia de hoje para que não se perdesse a legitimidade no processo de negociação iniciada”, explicou.
Em seguida, Anderson enfatizou que a decisão a ser tomada pelos servidores seria acatada pelo sindicato. “Eu estou com vocês, o que decidirem vamos estar juntos”, disse.
Membros da Comissão de Negociação de Greve se manifestaram destacando os pontos positivos e negativos na primeira rodada de negociações. De acordo com a agente Daihane Gomes, o PCCR contemplou com aumento salarial de mais de 70% para outras categorias, enquanto os agentes e socioeducadores não tiveram nada. “Eu acho que o problema do Estado com a gente já é pessoal”, declarou.
Também membro da Comissão, o socioeducador Isaac Bonfim, ressaltou os avanços no diálogo com o Governo. “A Casa Civil reconheceu que 60% do PCCR tem que ser revisto e mostrou preocupação com os pontos questionados pela categoria”, revelou. O servidor também elogiou a atuação dos advogados do sindicato durante a discussão calorosa e pediu prudência à categoria para recuar e aguardar o processo de negociação.
Vários filiados também se manifestaram, alguns criticando a possibilidade de suspender por 90 dias o movimento paredista e outros ponderando para a suspensão e declarando voto de confiança na condução das negociações pelo sindicato.
Ao falar das consequência jurídicas envolvendo a greve, o advogado Gabriel Tomasete enfatizou a decisão liminar que manda os servidores suspenderem o movimento sob pena de multa de até um milhão de reais, bem como da possibilidade de sanções administrativas, tais como falta, bloqueio de salários e até demissões, em um cenário de ilegalidade de greve.
Após a decisão da assembleia, Anderson Pereira elogiou a postura dos servidores. “A categoria agiu com sensatez, pois todos sabem que a greve é danosa para todos os envolvidos. 30 dias é um prazo mais que razoável para que este Plano seja concretamente entregue já com todos os estudos e análises de ordem técnica, jurídica e financeira dos órgãos estaduais. Se não for cumprido, a greve voltará com toda força e só será encerrada com o Plano aprovado”, acentuou.
Na próxima quarta-feira (22/06), haverá uma nova rodada de negociações entre a categoria e o Estado.

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