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PFL busca discurso para animar militância e levar eleição para o segundo turno


Gerson Camarotti - Agência O Globo BRASÍLIA - Preocupado com a estratégia do PT de assegurar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno, o comando do PFL decidiu unir esforços e encontrar um discurso para animar a militância e estimular as lideranças do partido no engajamento da campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. No site do PFL, o assunto foi tratado abertamente. A estratégia petista de definição da campanha em primeiro turno foi classificada pela legenda como "terrorismo". Apesar da preocupação crescente do partido em relação ao rumo da campanha tucana, o ordem para o público externo é de que, com as "devidas correções", Alckmin irá para o segundo turno. "A questão fundamental do momento - e que mais preocupa os militantes - refere-se ao terrorismo da campanha de Lula sugerindo que ele vencerá no primeiro turno. Trata-se de uma hipótese absurda, que não considera o fato de que ainda faltam 40 dias de campanha eleitoral", afirma texto divulgado no site do PFL. De acordo com essa avaliação, o comando da campanha examinou atentamente as pesquisas, ouviu especialistas e concluiu que os planos em execução "estão no caminho certo e, com as devidas correções e no tempo oportuno, produzirão reações favoráveis." Para o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), está na hora de motivar o eleitor de Alckmin e fornecer elementos para que haja uma campanha mais engajada. - Temos que dar um discurso para a militância. É fundamental motivar o nosso grupo para que multiplique o convencimento do segundo turno. A campanha na televisão está só começando. Por isso, acho inevitável que todos do PFL se incorporem nesta campanha - diz Rodrigo Maia. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), faz avaliação semelhante. Segundo ele, a partir da primeira semana de setembro as pesquisas devem mostrar uma diminuição da vantagem de Lula. Depois de críticas de integrantes do PFL, como o senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o prefeito Cesar Maia, ao tom frio da campanha de Alckmin, o senador Bornhausen passou a defender a estratégia tucana. O pefelista acredita que Alckmin só pode partir para o ataque depois de se tornar conhecido. Caso contrário, só vai crescer a rejeição. - Estou convencido que o roteiro traçado está correto. Primeiro, é preciso tornar Alckmin conhecido. Temos que evitar que um candidato desconhecido parta para o ataque, pois isso pode criar rejeição. Depois, vamos avançar de acordo com a música - avisa Bornhausen. O presidente do PFL avalia que a tendência de reversão pode aparecer nas pesquisas que serão divulgadas ainda esta semana. Mas alertou que uma nova onda de violência em São Paulo, provocada pelo crime organizado, pode atrapalhar o desempenho do candidato tucano. - Acho que o resultado de Alckmin pode melhorar nesta semana. Espero que não ocorra pela terceira vez um ataque do PCC. Isso porque o crime organizado tem causado prejuízo para a campanha - disse Bornhausen. Para neutralizar o discurso petista, o PFL também já começa a falar em estratégia para o segundo turno. No texto divulgado no site, o partido afirma que a "natural impaciência das bases com a falta de agressividade da campanha foi avaliada e deve gerar reações positivas." Segundo a análise, o "grau de apreensão crescente com a possibilidade de reeleição, e que já aparece nas pesquisas qualitativas, é um indicador importante de que a opinião pública, lentamente, evoluirá da posição atual, de letargia, que favorece Lula, para a descoberta e apoio a Alckmin." Gerson Camarotti - O Globo BRASÍLIA - Preocupado com a estratégia do PT de assegurar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno, o comando do PFL decidiu unir esforços e encontrar um discurso para animar a militância e estimular as lideranças do partido no engajamento da campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. No site do PFL, o assunto foi tratado abertamente. A estratégia petista de definição da campanha em primeiro turno foi classificada pela legenda como "terrorismo". Apesar da preocupação crescente do partido em relação ao rumo da campanha tucana, o ordem para o público externo é de que, com as "devidas correções", Alckmin irá para o segundo turno. "A questão fundamental do momento - e que mais preocupa os militantes - refere-se ao terrorismo da campanha de Lula sugerindo que ele vencerá no primeiro turno. Trata-se de uma hipótese absurda, que não considera o fato de que ainda faltam 40 dias de campanha eleitoral", afirma texto divulgado no site do PFL. De acordo com essa avaliação, o comando da campanha examinou atentamente as pesquisas, ouviu especialistas e concluiu que os planos em execução "estão no caminho certo e, com as devidas correções e no tempo oportuno, produzirão reações favoráveis." Para o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), está na hora de motivar o eleitor de Alckmin e fornecer elementos para que haja uma campanha mais engajada. - Temos que dar um discurso para a militância. É fundamental motivar o nosso grupo para que multiplique o convencimento do segundo turno. A campanha na televisão está só começando. Por isso, acho inevitável que todos do PFL se incorporem nesta campanha - diz Rodrigo Maia. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), faz avaliação semelhante. Segundo ele, a partir da primeira semana de setembro as pesquisas devem mostrar uma diminuição da vantagem de Lula. Depois de críticas de integrantes do PFL, como o senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o prefeito Cesar Maia, ao tom frio da campanha de Alckmin, o senador Bornhausen passou a defender a estratégia tucana. O pefelista acredita que Alckmin só pode partir para o ataque depois de se tornar conhecido. Caso contrário, só vai crescer a rejeição. - Estou convencido que o roteiro traçado está correto. Primeiro, é preciso tornar Alckmin conhecido. Temos que evitar que um candidato desconhecido parta para o ataque, pois isso pode criar rejeição. Depois, vamos avançar de acordo com a música - avisa Bornhausen. O presidente do PFL avalia que a tendência de reversão pode aparecer nas pesquisas que serão divulgadas ainda esta semana. Mas alertou que uma nova onda de violência em São Paulo, provocada pelo crime organizado, pode atrapalhar o desempenho do candidato tucano. - Acho que o resultado de Alckmin pode melhorar nesta semana. Espero que não ocorra pela terceira vez um ataque do PCC. Isso porque o crime organizado tem causado prejuízo para a campanha - disse Bornhausen. Para neutralizar o discurso petista, o PFL também já começa a falar em estratégia para o segundo turno. No texto divulgado no site, o partido afirma que a "natural impaciência das bases com a falta de agressividade da campanha foi avaliada e deve gerar reações positivas." Segundo a análise, o "grau de apreensão crescente com a possibilidade de reeleição, e que já aparece nas pesquisas qualitativas, é um indicador importante de que a opinião pública, lentamente, evoluirá da posição atual, de letargia, que favorece Lula, para a descoberta e apoio a Alckmin."

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