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Política - Nacional

Desistência de Barbosa expõe racha no PSB


 247 - O vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque, defende que o partido tenha candidatura própria ao Palácio do Planalto, mesmo após o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa anunciar não vai concorrer.

"Sem Barbosa, defendo que o PSB mantenha a ideia de ter um candidato a presidente e vamos em busca de um nome porque apoiar alguém de fora só irá desunir o partido", afirmou o dirigente em entrevista à Bloomberg.

Albuquerque disse ter ficado surpreso com a decisão de Barbosa. "Foi uma surpresa. Existia um clima de construção interna onde as arestas estavam sendo aparadas. Acho que os brasileiros buscavam um candidato com o perfil do Joaquim Barbosa. Um vitorioso, um homem com história", afirmou.

Divergências

A posição de Albuquerque não é unânime no PSB. O governador de São Paulo, Márcio França, defende que a sigla apoie a candidatura do ex-governador do estado Geraldo Alckmin, que tinha como vice o pessolista, mas deixou o cargo para se dedicar à campanha eleitoral.

Segundo a Coluna do Estadão, como o PSB governa cinco Estados, França avalia que seria mais confortável para o partido não ter candidato, o que ajudaria na composição de chapas. O governador também entende que o melhor é apoiar Alckmin para evitar um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, que ele diz acreditar ser o candidato do PT. "A política se convenceu de que se não houver uma unidade serão dois outsiders", acrescentou.

Resolução

O governador de São Paulo deve encontrar dificuldades para fazer valer o seu posicionamento, pois, no último fim de semana, o PSB aprovou um congresso nacional uma resolução antiPSDB: a sigla não apoiará candidato a presidente que defenda as reformas da Previdência e trabalhista ou que pregue as privatizações da Petrobras e da Eletrobras.

A resolução aprovada previu três rumos possíveis para a sigla tomar na eleição presidencial: ter candidatura própria, mão apoiar candidato algum ou aliar-se apenas a candidatos ditos “progressistas”, definidos por não defenderem as reformas do governo Temer e serem contrários à privatização de quaisquer empresas estatais federais.


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