Domingo, 17 de julho de 2016 - 10h24
247 – Em abril deste ano, o Instituto Datafolha, controlado pela família Frias, publicou uma pesquisa de opinião pública apontando que 60% dos brasileiros defendiam a renúncia de Michel Temer, enquanto 58% apontavam que ele também deveria sofrer impeachment, assim como a presidente eleita Dilma Rousseff. Os resultados, naturalmente, favoreciam a tese de novas eleições (leia aqui).
Neste domingo, no entanto, o mesmo Datafolha publica uma pesquisa com toda a pinta de ter sido encomendada para influenciar senadores e consolidar o golpe parlamentar no Brasil. De acordo com o levantamento, 50% dos brasileiros agora julgam que é melhor que Michel Temer continue no Palácio do Planalto, muito embora 30% dos brasileiros nem saibam seu nome. De acordo com esse levantamento, 32% defendem a volta de Dilma e 3% querem novas eleições (leia aqui).
Os 60% que, há apenas três meses, defendiam novas eleições, pregando tanto a saída de Dilma como de Temer, foram reduzidos a míseros 3% na pesquisa atual. É um resultado totalmente inconsistente não apenas com o próprio Datafolha, mas também com outros institutos. Em abril deste ano, uma pesquisa Ibope também apontou que 62% dos brasileiros defendem novas eleições (leia aqui). Um mês atrás, o Paraná Pesquisas também indicou que 63% preferem novas eleições (leia aqui).
Para que, em dois meses de interinidade, Temer tivesse transformado a rejeição de 60% em um percentual de 50% de pessoas dispostas a que ele continuasse, seu governo teria que ter operado milagres no Brasil. No entanto, o desemprego cresceu, três ministros foram demitidos e inúmeras trapalhadas ocorreram. O mais provável, portanto, é que o Datafolha tenha tentado torturar os números para consolidar o impeachment.
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