Quinta-feira, 11 de setembro de 2025 - 16h22

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (11) maioria de votos para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.
A maioria foi formada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Com o entendimento da
ministra, o placar pela condenação de todos os réus está em 3 votos a 1. Falta
o último voto, que será proferido em seguida pelo ministro Cristiano Zanin,
presidente do colegiado.
Nas duas sessões anteriores, Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram
pela condenação de todos os réus. Luiz Fux absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados e
votou pela condenação de Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de
abolição do Estado Democrático de Direito.
O tempo de pena ainda não foi anunciado e será
definido somente ao final dos votos dos cinco ministros, quando é feita a
chamada dosimetria. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de
prisão em regime fechado.
Voto
Em sua manifestação, a ministra disse que o
julgamento da trama golpista remete ao passado do Brasil, com rupturas
institucionais.
"O que há de
inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação
penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu
futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.
Cármen Lúcia também destacou que Bolsonaro e os
demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, norma que
definiu os crimes contra a democracia e que foi usada pela Procuradoria-Geral
da República (PGR) para basear a acusação.
A norma foi sancionada pelo ex-presidente e pelos
réus Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do
governo.
“Não é apenas legitima
[a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar
contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm
a autoria do autógrafo", disse.
8 de janeiro
A ministra também disse que os atos golpistas foram
fruto de um "conjunto de acontecimentos" contra a democracia.
"O 8 de
janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo,
quando as pessoas saíram a passear", completou.
"Prova cabal"
A ministra afirmou que há "prova cabal"
da participação do ex-presidente Bolsonaro e dos demais acusados em uma
"empreitada criminosa".
"A
procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias
Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de
órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e
sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de
prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício
dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário", disse.
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