Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 - 14h35

O Ministério Público
de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de J.G. a 22 anos e 11 meses de prisão
por tentativa de feminicídio. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente
fechado. O julgamento, realizado nesta quarta-feira (27/8) em Cacoal, resultou
na condenação do acusado por feminicídio tentado, triplamente qualificado e com
duas causas de aumento de pena.
O Promotor de Justiça Tiago Cadore, que atuou no júri afirmou:
"Essa condenação reflete a gravidade do crime e a necessidade de proteger
as mulheres contra atos de violência ".
Crime ocorreu após separação
O réu e a vítima foram casados por cerca de seis anos. Em agosto de
2023, S.S, de 24 anos, decidiu se separar de J.G. após sofrer agressões,
ocasião em que pediu medidas protetivas de urgência e deixou a casa onde vivia
com ele.
No dia do crime, o agressor levou o filho do casal até a casa da vítima
e tentou reatar o relacionamento, sem sucesso. Diante da recusa da vítima, ele
sacou uma arma de fogo, apontou para sua ex-companheira e disse que ela não
ficaria com mais ninguém.
Tentativa de feminicídio com agravantes
Após ameaçar a vítima, J.G. pediu que S.S segurasse o filho, afirmando
que seria a última vez que ela o abraçaria. Em seguida, ele ordenou que a
criança fosse colocada no chão, ajoelhou-se diante da ex-esposa e apontou a
arma para ela. A vítima empurrou o agressor, que caiu sentado. Ao tentar
escapar, correu até o portão, gritando por socorro. Nesse momento, o réu
disparou tiros que atingiram as costas e os ombros da vítima.
Após os disparos, o agressor pegou a criança, a jogou dentro do carro e
fugiu do local. O crime ocorreu na presença do filho do casal, de apenas três
anos, e violou as medidas protetivas de urgência que já estavam em vigor.
Histórico de violência
O caso foi marcado por um histórico de violência doméstica, com
agressões anteriores e descumprimento de medida protetiva. O júri popular
reconheceu todas as qualificadoras apresentadas pelo MPRO, resultando na
aplicação da pena citada.
O direito das mulheres de viver sem violência é garantido por lei, e o MPRO atua na defesa desse direito, buscando responsabilizar aqueles que atentam contra a vida e a dignidade das vítimas.
Denuncie
A Lei Maria da Penha assegura a mulher proteção integral e isso significa
atendimento por parte dos serviços de saúde, assistência social, segurança
pública e Justiça. A população denunciar casos de violência através da Ouvidoria da Mulher ou
ligando para o número 127.
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