Quarta-feira, 20 de setembro de 2023 - 15h18

Visando formular a proposta do Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) relacionada à oferta de voos no Estado, o
Ministério Público de Rondônia (MPRO) se reuniu nesta quarta-feira (20/9) com a
Procuradoria-Geral do Estado de Rondônia (PGE-RO), Secretaria de Estado de
Finanças (SEFIN) e Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor
(PROCON).
A proposta de ajuste de
conduta será apresentada na audiência de tentativa de conciliação, prevista
para o dia 3 de outubro, com as companhias aéreas Latam, Gol e Azul. Essa
audiência acontece no âmbito da Ação Civil Pública proposta pela Prefeitura de
Porto Velho, um dos legitimados ativos, em face das empresas aéreas que
reduziram a oferta de voos comerciais em Rondônia.
De acordo com a
Promotora de Justiça Daniela Nicolai de Oliveira Lima, titular da Promotoria de
Justiça de Defesa do Consumidor no MPRO, no documento constará que as
companhias aéreas deverão manter as rotas já em operação em Rondônia e reativar
as que foram suspensas, notadamente os trechos de Porto Velho a Manaus e Porto
Velho a Cuiabá, além de aumentar o número de voos semanais, disponibilizando
novos horários de decolagens, pousos e mais aeronaves.
“Constará ainda, que as
companhias aéreas deverão disponibilizar, pelo menos, dois voos que atendam as
cidades do interior do Estado (Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena), fazendo conexão
com a capital Porto Velho”, comentou a Promotora de Justiça Daniela Nicolai.
Participaram da reunião
o Procurador-Geral do Estado, Thiago Denger, o Secretário Adjunto da SEFIN,
Franco Maegaki Ono, e o Coordenador do PROCON, Yan Gabriel.
Judicialização
— A
Prefeitura de Porto Velho ingressou com Ação Civil Pública n.
7051335-44.2023.8.2.0001 junto a 2ª Vara da Fazenda Pública de Rondônia, contra
as empresas aéreas Gol e Azul. A justificativa do Município é que a retirada de
voos comerciais prejudica a locomoção da população e a economia da região,
incluindo os negócios, tratamentos de saúde e lazer. Também argumenta que a
prática de cancelamento injustificado de voos é considerada abusiva pelo Código
de Defesa do Consumidor.
Nesse sentido, o MPRO
integrará a lide como fiscal da ordem jurídica, conforme despacho do juiz na
ação, o qual também determinou a inclusão da Latam no polo passivo e a
prestação de informações pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A
audiência judicial está marcada para o dia 3 de outubro, onde será apresentada
a proposta de ajuste.
O MPRO acompanha o tema
ativamente. A Instituição realizou duas reuniões nos dias 14 de agosto e 04 de
setembro com a ANAC e representantes das companhias aéreas Azul, Gol e Latam
para entender o cenário da oferta de transporte aéreo em Rondônia e cobrar
melhorias no setor. A cobrança foi motivada pela onda de reclamações da
população sobre a recente retirada de linhas comerciais.
Nas ocasiões, a
Promotora de Justiça Daniela Nicolai argumentou que o transporte aéreo é um
serviço essencial e estratégico para viagens de negócios, saúde e lazer.
Portanto, de acordo com a lei de concessões públicas, a ANAC precisa priorizar
o interesse público e não apenas os interesses do mercado.
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