Quarta-feira, 17 de setembro de 2025 - 17h02

O estado de Rondônia, que em 2024 ocupava a segunda posição entre os estados com mais casos de febre do oropouche no país, registrou uma redução drástica da doença em 2025. Foram 1.711 casos confirmados no ano passado, contra apenas 7 até setembro deste ano, segundo dados do Ministério da Saúde.
A queda significativa aconteceu após a atuação do Ministério Público Federal
(MPF), que cobrou providências das secretarias estadual e municipal de saúde.
Com isso, foram intensificadas ações de vigilância, revisão de protocolos e
capacitação de profissionais, medidas que contribuíram para conter a escalada
da doença.
As ações implementadas fizeram
Rondônia cair para a 14ª posição entre os 20 estados que registraram casos da
doença, segundo painel epidemiológico do Ministério da Saúde.
“Tal
situação reforça a perspectiva de que quando há uma ação por parte do Estado
para enfrentar determinado problema se consegue obter resultados importantes em
prol da população”, afirma o procurador regional dos Direitos do Cidadão
Raphael Bevilaqua, responsável pela investigação que apurava o aumento do
número de casos.
O MPF exigiu de autoridades locais — a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e a
Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa) — a implementação de uma
série de ações preventivas:
• Reforço da vigilância epidemiológica, com monitoramento contínuo das áreas
onde o vetor prolifera;
• Revisão e atualização dos protocolos de atendimento para casos suspeitos, com
treinamento de equipes de saúde nos níveis municipal e estadual;
• Mobilização de recursos para saneamento básico, limpeza de bueiros, drenagem
e eliminação de criadouros potenciais do vetor;
• Campanhas de educação em saúde voltadas à população, explicando sintomas,
formas de transmissão e medidas de proteção individual e comunitária;
• Cooperação intersetorial entre órgãos de saúde, meio ambiente, controle de
vetores e entes municipais.
Também foram estabelecidos prazos para execução dessas medidas, com
acompanhamento pelo MPF para assegurar que os compromissos assumidos sejam
efetivamente cumpridos.
Maruim – A febre do oropouche é uma doença
viral transmitida principalmente pelo inseto Culicoides paraensis,
conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A doença é caracterizada por febre
de início súbito, dor de cabeça, rigidez articular e dores. Em casos mais
graves, pode evoluir para meningite. Assim como a dengue, não existe tratamento
específico para a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes devem
permanecer em repouso, com tratamento dos sintomas e acompanhamento médico.
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