Terça-feira, 7 de julho de 2009 - 08h55
 
Jaime Carvalheiro Gomes, 27, natural de Porto Velho confessou ser o  autor do atentado contra o Ministério Público do Estado de Rondônia no dia 12 de junho de 2009,  por volta das 23 horas. Em uma ação conjunta do GIC – Grupo de Investigações e Capturas da Sesdec, Caex, do Ministério Público do Estado e GEI – Gerência de Estratégia de Inteligência da Sesdec, foi possível localizar e prender o acusado que agiu a mando de facções criminosas de dentro de um presídio da capital.
Com várias passagens pela polícia por roubo, tráfico de drogas e ter cumprido pena por mais de quatro anos no presídio Urso Branco, em Porto Velho e atualmente em prisão domiciliar, Jaime disse a Polícia que estava em sua residência no dia do atentado e recebeu determinação de criminosos de dentro do presídio, para realizar a “parada”. Um elemento lhe entregou uma pistola 380, preta, com capacidade para 12 tiros e determinou que o atentado teria que acontecer naquele mesmo dia. Para não ficar mal com seus “amigos” de cadeia, solicitou ajuda de um antigo parceiro, “Zerão” que o auxiliou no crime.
Arma
De acordo com informações da Polícia a arma utilizada no crime uma pistola PT 380 Taurus, nº KS 677195, que pertencia ao ex-policial militar, Floriano Peixoto Trindade, havia sido apreendida no dia 25 de junho, pela Polícia Militar, após um assalto realizado por Luiz Nunes da Costa Neto, por volta da 1h18, na Rua do Urânio, bairro Flodoaldo Pontes Pinto. Três dias antes deste assalto, Luiz havia comprado a arma de Jaime Cavalheiro, por R$ 750,00.
O crime
Jaime informou a Polícia que os dois saíram de sua residência – ele e “Zerão” - por volta das 22 horas e às 23h30 em uma motocicleta que estava com “Zerão”, uma Falcon, vermelha, praticaram o crime. Antes do atentado eles deram várias voltas ao redor do prédio para verificar que não havia perigo de serem pegos naquele momento. Quando passavam novamente em frente o prédio Jaime sacou da pistola e passou a disparar a arma, em direção aos vidros.
Ele disparou todas as balas, 12, descarregando o pente. Depois do crime “Zerão” o deixou em casa, ficou com a pistola e no dia seguinte um outro criminoso que esta preso no sistema prisional - ele foi desmentido por Luiz que disse ter comprado a arma - novamente o abordou, na sua residência, e pegou a arma. Jaime ainda informou a Polícia que se não agisse correria risco de vida, assim como seus familiares.
A reportagem procurou informações junto ao delegado Jeremias Mendes, do GIC que apenas confirmou a participação das equipes e que a arma apreendida  será periciada e ficará a disposição da Justiça. Mas continua trabalhando.
Fonte: Angelo Romano
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