Segunda-feira, 22 de setembro de 2025 - 16h48
Os
desafios do 1º Prêmio FIERO-SENAI-SEBRAE de Inovação Industrial foram lançados
durante encontro ocorrido nesta segunda-feira, 22 pela Jirau Energia, parceira
nesta edição do concurso. A partir das propostas, os concorrentes deverão
apresentar soluções inovadoras nos três eixos escolhidos pela geradora de
energia, nos segmentos operacional, engenharia e ambiental. O evento contou com
a presença dos analistas de Soluções em Tecnologia e Inovação do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (STI-SENAI-RO) e demais atores
envolvidos na premiação.
As
apresentações dos desafios foram realizadas por Michel Obara, gerente de Meio
Ambiente e Socioeconomia, Augusto Borges - analista Ambiental da Jirau Energia,
Rogério Lucena, Coordenador de Manutenção Elétrica e João Silva - engenheiro de
Performance. Na abertura, o gerente de Engenharia, Planejamento e Perforcance,
Breno Carvalho, falou sobre a importância da contribuição da academia e
startups neste processo. Por sua vez, o gerente de Mercado do SESI, SENAI e
IEL, Flemeng Medeiros, ressaltou que, além de Jirau, as propostas serão
utilizadas em benefício da indústria rondoniense.
O 1º
Prêmio FIERO-SEBRAE de Inovação Industrial, foi lançado em julho deste ano
durante a 3ª edição do Workshop Potencial da Inovação na Indústria, de
iniciativa do SENAI-RO, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de
Rondônia (FIERO) e Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas
e Tecnológicas e à Pesquisa (FAPERO), ocorrida na Casa da Indústria, em Porto
Velho.
A partir
do tema proposto, os participantes terão até o próximo dia 31 de outubro para
apresentar as propostas. Para saber mais sobre o Prêmio, os interessados podem
acessar o portal SEBRAEStartups (https://programas.sebraestartups.com.br/in/fiero).
Nele consta o que é o prêmio, seus objetivos, quem podem participar, o desafio
proposto, além de consultar e baixar o edital.
Conheça
os desafios
Desafio 1 – Monitoramento Ambiental em
Larga Escala
Como
desenvolver soluções inovadoras para o monitoramento contínuo e em tempo real
de áreas superiores a 100 km² (equivalente a 18.000 hectares), com foco na
detecção de desmatamento, queimadas, alterações de paisagem e invasões,
superando as limitações atuais de sistemas com atualização tardia de imagens,
como o Planetscan?
Desafio 2 – Modelagem e Estruturação de
Banco de Dados Ambientais
Como
estruturar e integrar, em um sistema robusto de banco de dados, os registros de
mais de 16 anos de monitoramento provenientes dos programas socioambientais da
UHE das fases de implantação (34 programas) e operação (29 programas),
permitindo organização de dados (ex.: qualidade da água, pH, vazão etc.),
geração de gráficos e análises históricas, com níveis diferenciados de acesso
para segurança e governança?
Desafio 3 – Simulação 3D de Variações
Hidrológicas
Como
desenvolver modelos computacionais de simulação 3D capazes de prever o efeito
de remanso decorrente de variações de vazão e cotas da usina, permitindo
análises de cenários e reflexos em áreas próximas ao reservatório?
Desafio 4 – Predição de Falhas nos
Sistemas de Ventilação e Exaustão
Como
aplicar inteligência artificial e técnicas de predição avançadas para aumentar
a confiabilidade dos sistemas de ventilação e exaustão das Casas de Força da
Usina?
NOTA:
Propostas de implementação de nova instrumentação para supervisão, assim como
modificações de projeto são aceitáveis a fim de incrementar confiabilidade aos
sistemas, desde que também realizada análise de viabilidade. A solução completa
sugere Machine Learning para dar previsibilidade de falha e drástica redução de
indisponibilidade.
Desafio 5 – Assistente Digital para Apoio
à Manutenção
Como
desenvolver um assistente digital inteligente que, a partir de imagens
coletadas pelos operadores em campo, seja capaz de interpretar visualmente os
elementos presentes, descrever os serviços realizados e indicar a necessidade
(ou não) de manutenção?
A
proposta envolve a integração de visão computacional com os dados operacionais
históricos e em tempo real, utilizando técnicas de Big Data para consolidar e
analisar grandes volumes de informações provenientes de sensores, registros de
manutenção e imagens. Por meio de redes neurais convolucionais (CNNs), o
sistema poderá identificar padrões visuais complexos, como desgaste de
componentes, vazamentos ou falhas estruturais. Além disso, o uso de
inteligência artificial permitirá que o assistente aprenda continuamente com os
dados coletados, refinando suas recomendações e aumentando a precisão na detecção
de anomalias. Essa abordagem contribui diretamente para o Desenvolvimento de
Soluções Digitais (DDS), promovendo maior eficiência operacional, redução de
custos com manutenção corretiva e aumento da confiabilidade dos ativos.
Desafio 6 – Automação de Processos de
Telemetria
O Projeto
de Monitoramento de Níveis d’Água com Câmera propõe o desenvolvimento e a
implantação de uma solução inovadora baseada em câmeras fixas de alta precisão,
com transmissão de dados via satélite ou Starlink, capaz de superar as
limitações do monitoramento manual e as falhas recorrentes de sensores
submersos. A iniciativa é especialmente estratégica para áreas remotas e para o
Rio Madeira, onde a escassez de leituristas e os problemas de entupimento e
bioincrustação comprometem a confiabilidade dos dados. Com esta solução,
espera-se reduzir custos operacionais, garantir dados contínuos em tempo real e
aumentar a confiabilidade do monitoramento, ao mesmo tempo em que se agrega
valor às réguas existentes. Além disso, o projeto abre caminho para
funcionalidades futuras, como a detecção de resíduos flutuantes e a estimativa
de vazão superficial, consolidando-se como uma oportunidade de avanço
tecnológico no setor de recursos hídricos
Desafio 7 – Inteligência Aplicada ao
Monitoramento de Barragens (Sysdam)
Como
desenvolver soluções digitais — como aplicativos, assistentes virtuais ou redes
neurais — que integrem os dados do sistema Sysdam (monitoramento de barragens e
sismologia), oferecendo suporte automatizado a diagnósticos, alertas e análises
preditivas?
A
proposta busca superar as limitações de um sistema essencialmente manual e com
baixa inteligência aplicada, por meio da implementação de tecnologias avançadas
de Big Data e inteligência artificial. A utilização de redes neurais profundas
permitirá o reconhecimento de padrões complexos em grandes volumes de dados
sísmicos e hidrológicos, possibilitando a antecipação de riscos e falhas
estruturais.
Desafio 8 – Integração de Dados de
Manutenção no Nível Corporativo
Como
aprimorar o processo de Despacho de Manutenção (DDS), ampliando o uso dos 150
tablets corporativos já integrados ao ERP IBM Maximo, para potencializar a
coleta de dados em campo, análise em tempo real e suporte à tomada de decisão
estratégica?
A
proposta visa transformar o DDS em uma ferramenta ainda mais robusta,
explorando o potencial da mobilidade corporativa e da inteligência operacional.
Com os tablets conectados ao Máximo, é possível capturar dados diretamente da
linha de frente — como registros de inspeção, imagens, medições e apontamentos
técnicos — e integrá-los instantaneamente ao sistema corporativo. Ao aplicar
tecnologias como Big Data e inteligência artificial, esses dados podem ser
analisados em tempo real, permitindo a geração de insights preditivos,
identificação de padrões de falhas e priorização de intervenções. Isso
fortalece a gestão de ativos na quarta camada corporativa, promovendo maior
confiabilidade, eficiência operacional e alinhamento com os objetivos
estratégicos da organização.
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