Terça-feira, 30 de setembro de 2025 - 08h05

Grande Oriente do Brasil – Rondônia (GOB-RO) está utilizando o final de
setembro para antecipar uma de suas principais pautas da Suprema Congregação
Maçônica Estadual, que será realizada nos dias 3 e 4 de outubro em Ouro Preto
do Oeste: a atuação das forças de segurança no combate ao garimpo ilegal no Rio
Madeira. Em uma Carta Aberta que será formalizada durante o evento, o
Grão-Mestre Claudenilson Alves, maior autoridade maçônica do GOB em Rondônia,
manifesta uma posição firme contra a destruição de maquinário longo do rio
trecho entre Porto Velho e Humaiatá, cuja a forma de atuação dos órgãos de
segurança vem sendo questionada.
Para Claudenilson, embora o combate ao crime seja fundamental, a
prática de explodir e queimar dragas e balsas é "irracional" e
transforma o ato de repressão em agressão ambiental. A crítica se concentra no
despejo de óleos, metais e resíduos tóxicos no rio, afetando diretamente a
economia local, a navegação e o sustento da população ribeirinha.
O Grão-Mestre defende que a
"Carta de Rondônia" que
será assinada pelos representantes das
44 lojas maçônicas jurisdicionadas ao Grande Oriente do Brasi- Rondônia,
durante a XX Congregação Maçonica, exija uma política pública inteligente, que
inclua a regulamentação do garimpo artesanal de baixo impacto e a destinação
social dos bens apreendidos, como tratores e embarcações, para auxiliar a
agricultura familiar e a piscicultura. A posição do GOB-RO reflete uma
preocupação que já chegou ao Congresso Nacional. Recentemente, a Comissão de
Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal concluiu uma diligência externa nos
municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas, para apurar denúncias de
excessos e abusos cometidos pela Polícia Federal durante a Operação Boiúna, que
atingiu o garimpo no Rio Madeira.
A comitiva, que contou com a presidente da Comissão, senadora Damares
Alves, investigou as consequências da destruição de centenas de dragas, ouvindo
prefeitos, conselhos tutelares e moradores. Os parlamentares relataram ter
constatado supostas violações de direitos humanos contra a população local,
incluindo idosos e crianças, além de criticarem o impacto ambiental da própria
operação, citando a poluição do ar e o derramamento de combustíveis.
O número total de dragas destruídas durante a Operação, conduzida pela
Polícia Federal no Rio Madeira (Amazonas), foi de 277 equipamentos. O trabalho
das forças de segurança começou em 10 de setembro e foi concluída em 24 de
setembro, resultando na destruição desse maquinário utilizado no garimpo
ilegal.
Os senadores informaram que irão elaborar um relatório detalhado para
ser encaminhado a órgãos federais e internacionais, e anunciaram a intenção de
apresentar um projeto de lei no Congresso para regulamentar o extrativismo
mineral familiar. A convergência entre a pauta da maçonaria rondoniense e a
investigação da CDH no Congresso reforça o clamor da sociedade civil e do
legislativo pela conciliação entre o combate eficaz ao crime e o respeito à
dignidade da população e à preservação ambiental na Amazônia.
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