Domingo, 2 de junho de 2024 - 12h10
Não faz
tempo, alguém me perguntou qual é o valor da verba indenizatória a que têm
direito os vereadores da Câmara Municipal de Porto Velho e por que isso não é
divulgado nas redes sociais. Antes de mais nada, é preciso esclarecer o que é
verba indenizatória e para que serve. Verbas indenizatórias são cotas (valores)
destinadas a cobrir despesas realizadas no exercício do mandato, como
transporte, alimentação, hospedagem, material de escritório, comunicação, entre
outras. Respondi-lhe que a importância paga a cada parlamentar está no Portal
da Transparência da Câmara, “mas é muito difícil acessá-lo”, disse ele. Quanto
à publicação nas redes sociais, deixo registrada a boa ideia aos membros da
Mesa Diretora, muito bem comandada pelo vereador Márcio Pacele, lembrando que transparência
nunca é demais, principalmente quando envolve recursos públicos. Aliás, acho
que a Câmara Municipal não somente deveria divulgar os valores pagos, como
também a destinação do dinheiro, informando como e onde ele é aplicado.
Afinal,
nem todo mundo consegue acessar o Portal da Transparência. Até os mais
experientes têm dificuldades para conseguir esse tipo de informação, devido ao
labirinto de letras, números e siglas que o interessado precisa percorrer se
quiser lograr êxito. Isso quando o Portal
não está em manutenção. Se eu não estou engando (e, se estiver, desde já, peço
desculpas), cada vereador recebe, mensalmente, R$ 44 mil, de acordo com o
Portal. Não vejo nenhum problema o Poder Legislativo colocar nas redes sociais
essa e outras informações de interesse do contribuinte, que é quem paga a
fatura. Considero a iniciativa saudável
e natural, ou seja, facilitar o acesso do contribuinte aos dados públicos, até para
evitar eventuais ilações e maledicências. É bom para a Câmara Municipal e para
todos os poderes da República que os gastos feitos com verbas públicas sejam
transparentes.
Julgo a
divulgação dos valores algo natural. Infelizmente, a transparência da
informação ainda provoca terror em homens públicos - o que, a meu ver, nem de
longe é o caso do presidente Márcio Pacele, que considero uma pessoa íntegra -,
quando deveria ser usada como ferramenta de apoio para aperfeiçoar a máquina
administrativa e incentivar uma nova cultura que adote como normalidade o zelo
pelo patrimônio público. A divulgação do uso da verba pública é uma conduta
responsável por parte de agentes políticos, independente da esfera de poder.
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