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O risco de a assistência médica do Ipam colapsar é real


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

Chega a ser até difícil encontrar adjetivos para qualificar o momento pelo qual passa o setor da assistência médica do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho (IPAM). Entra governo, sai governo e o quadro de saúde do paciente, ao invés de melhorar, só piora cada vez mais, com o acesso a determinados serviços interrompidos por atrasos de pagamentos, segundo informações de segurados. 

A precária situação financeira por que passa o caixa da assistência médica do Ipam vem levando, diariamente, hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais das mais diversas especialidades, a suspenderem o atendimento ou descredenciarem-se, causado prejuízos a beneficiários e dependentes, que ficam sem acesso a determinados serviços.    

O Conselho Deliberado do Ipam precisa verificar o que realmente está acontecendo com a assistência médica e, dentro do seu campo de atuação, cobrar das autoridades responsáveis a adoção de medidas corretivas. Isso porque, do jeito que a situação está, não pode continuar. Afinal, a função do Conselho é representar os servidores e agir em defesa de seus legítimos interesses. Caso contrário, a assistência médica do Ipam corre o sério risco de colapsar, como aconteceu com a do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos de Rondônia (IPERON).

No Ipam, a palavra de ordem, hoje, é fiscalizar os gastos. Isso é importante, não se tem dúvida, assim também como é essencial os serviços médico-hospitalares pelos quais o servidor contribui, mensalmente, além do pagamento do Elemento Moderador, quando precisa retirar uma guia de consulta ou realizar algum exame, cuja liberação anda a passos de cágado. Depois, quando a vaca for para o brejo, vai ficar difícil colocá-la novamente em terra seca. 

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