Quarta-feira, 28 de maio de 2025 - 14h32
Democracia pressupõe liberdade de escolha. O Brasil está
cheio de pessoas que se consideram democratas convictos, capazes de sacrificar
a própria vida por amor ao regime. Exaltam a democracia e pregam a civilidade
como um exemplo para o mundo, mas, na prática, não conseguem conviver de
maneira fraternal com os que pensam e agem diferentes. Batem no peito e
orgulham-se de viverem em um país democrático, porém não respeitam o pluralismo
político, cultural e religioso. Quando são confrontadas ou contrariadas em seus
desejos e opiniões, geralmente respondem com hostilidade. Exigem dos outros,
porém pouco ou quase nada oferecem.
São pessoas que se comportam como os fariseus, frequentemente
criticados por Jesus por falarem uma coisa e fazerem outra. Cobram dos outros o
que não oferecem. Querem tirar o cisco do olho alheio, mas se recusam a retirar
as escamas que as impedem de enxergar além do próprio umbigo. São ágeis no
gatilho na hora de apontar o dedo na direção do próximo, contudo não aceitam
críticas. Acham a coisa mais natural do mundo quando um governante enche a boca
para defender a regulamentação das redes sociais, a pretexto de combater a
desinformação e a violência online, quando muitos enxergam nisso uma afronta à
liberdade de expressão.
Bilhões de reais foram roubados de aposentados e pensionistas
do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Os que se julgam mais
democráticos que os outros execram os ladrões do INSS, mas não cobram dos que nos
governam, além de punição exemplar, a imediata devolução do dinheiro surrupiado
das contas de aposentados e pensionistas. Preferem ficar de braços cruzados
enquanto autoridades e a mídia oficial discutem em que governo começou a
roubalheira, numa evidente demonstração de desrespeito para com as vítimas.
Somos um país do futuro que nunca chega. Nossos dirigentes
não têm um projeto de Nação, com regras claras e objetivos concretos e
definidos, mas de poder. Não se discute, por exemplo, o tamanho da máquina
oficial, com o consequente corte de gastos públicos. Enquanto nações avançam, o
Brasil regride. Nossa economia caiu da nona para a décima posição entre as
economias do mundo. Ninguém tem uma visão clara do que realmente se quer para o
Brasil. A maioria do nosso congresso está cada vez mais preocupada com seus
mesquinhos interesses, enquanto pautas importantes ficam para depois, à espera
de um milagre. A ausência de um projeto de desenvolvimento impede o país de
avançar na adoção de políticas públicas eficientes e sustentáveis,
estacionando, apenas, no artificialismo.
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