Terça-feira, 7 de março de 2023 - 10h41

A dispraxia é a dificuldade de
processamento sensorial em que o cérebro tem dificuldade para planejar e
coordenar os movimentos do corpo. A criança que possui dispraxia muitas vezes é
chamada, ou conhecida, como “desajeitada”. Isso acontece, pois ela apresenta
dificuldade em realizar algumas tarefas que exigem coordenação motora, como, por
exemplo, correr, dançar e outras atividades que requerem equilíbrio. A
dispraxia não é muito conhecida por pais e professores.
Alguns fatores são apontados como as causas da dispraxia. Um deles
é a alteração genética em células do sistema nervoso, em que alguns danos ou
defasagens nessas células interferem diretamente no funcionamento. Isso vai
gerar uma diminuição da frequência sináptica, ou seja, a velocidade das células
neurais em processar e responder a estímulos acontece de forma mais lenta.
Logo, esse prejuízo adquirido pelas células nervosas é percebido em algumas
dificuldades demonstradas pela criança.
Além disso, a dispraxia pode ter traumas e lesões como causas, por
exemplo: Acidente Vascular Encefálico (AVE), também conhecido como Acidente
Vascular Cerebral (AVC) ou derrame; ou até um traumatismo craniano.
O diagnóstico deve ser realizado de preferência por uma equipe
multidisciplinar, que irá avaliar as diferentes habilidades da criança. Esta
equipe pode ser composta por psicólogo, pediatra, psicopedagogo e terapeuta
ocupacional.
A dispraxia pode ser dividida em três tipos. Dispraxia motora, da
fala e postural. A motora acontece quando a criança possui dificuldades para
exercer funções que necessitam de coordenação muscular. Tarefas que parecem ser
simples se tornam difíceis, como andar, correr e vestir-se.
Na dispraxia da fala, a criança apresenta problemas para desenvolver
as habilidades de linguagem, por isso a pronúncia das palavras é mais
complicada para o dispráxico. Já a postural, causa um transtorno direto na
postura da pessoa, impedindo-a de manter a postura correta.
O tratamento para dispraxia é feito através de terapia
ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. Essas técnicas ajudam a melhorar os
aspectos físicos da criança além da força muscular, equilíbrio e os aspectos
psicológicos, proporcionando mais autonomia e segurança.
(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.
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