Segunda-feira, 6 de julho de 2020 - 09h10
A morte de um paciente, de algum modo, “mata” algo do
médico que o trata, se ele for um médico como deve ser.
***
É lamentável ver
paciente processando cirurgião após ter sido submetido à complexa cirurgia de
urgência, quando corria risco iminente de morrer, apenas por ter ficado com
cicatriz inestética, quando deveriam ser gratos por lhe ter salvado a vida.
***
Na urgência cirúrgica, a prioridade é para a vida, mas um bom cirurgião
também faz o possível para alcançar um resultado estético.
O cirurgião, durante uma videolaparoscopia, jamais
deve se furtar de incisões maiores, em nome da segurança do ato operatório.
O cirurgião tem que ser estudioso, pois, nas situações de urgência, não
terá tempo para consultar livros.
***
O amor pela cirurgia é incurável e altamente
contagioso para aqueles que a abraçam com o coração.
***
O cirurgião tem que
ser decidido pois seu atraso poderá significar o mau resultado e, até mesmo, a
morte do enfermo.
***
Os pacientes mais graves engrandecem o trabalho e o
aprendizado do cirurgião.
***
Aqueles médicos que, quando jovens se esquivam de
pacientes complicados, estão fadados a ter uma velhice de estresse.
***
O mais ou menos não existe em cirurgia. Se estiver malfeita, o
cirurgião deverá voltar atrás e fazer corretamente o que precisa ser feito.
***
O cirurgião tem que ponderar os limites e as
interrogações quando tem sob sua égide a vida do outro.
***
Nenhum convênio ou seguro saúde pode tolher a liberdade do
cirurgião em razão de redução de custos porque, se o fizer, está cometendo um
crime de lesa-humanidade.
Você pensa ou pensa que pensa?
Durante longos anos ouvi diariamente: comentários e pareceres de amigos e conhecidos e, frequentemente escuto na cafetaria, onde todas as tardes tom
Das expressões nascidas no mundo da abstração, a janela da sorte é a que produz vistas invertidas em maior número, como se os humanos as observassem
As histórias que o padre conta
“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!” Assim que terminou de pronunciar essas palavras, Jonas Abib, o padre, contou mai
Minha tia-bisavó, Rosinha, fazia cem anos; seu filho convidou-me para participar na cerimónia religiosa e no copo-de-água.Fui. Tomei o "onibus”, qu