Quarta-feira, 13 de abril de 2022 - 14h07
A tarde já tinha ido embora quando estendemos a toalha sobre a grama. Ali debaixo da cumplicidade da lua, das estrelas e dos astros no infinito eu conheci ela a quem chamarei de Velha Cigana. Sempre tive o hábito de olhar para o céu. Talvez numa ânsia inconsciente de buscar algo que não sabia explicar ou somente para me encantar com a criação: como entender tantas estrelas soltas no firmamento? Ou, talvez, porque o céu nordestino seja um encanto à parte. O fato é que nesses olhares infinitos e nesses encontros com seres afins - e são tantos - que eu tive o privilégio de encontrar essa mulher encantadora e cheia de sabedoria. Uma autêntica cigana, uma matriarca, uma alma livre e solidária. As cartas foram espalhadas sobre a toalha e diante dos meus olhos, encantados com tanta ternura, o meu eu foi sendo pouco a pouco desnudo por ela. Estava ali, eu frente a frente comigo e minhas fraquezas e minhas descobertas. E também diante das tantas possibilidades de quem poderia ser, ou, ter sido. A Velha Cigana, verdadeiramente, leu o meu destino e me falou dos amores presentes e perdidos; daqueles que se foram e dos que ainda chegariam. Eu me vi uma mulher com amores fortes e marcantes e crendo que me faço também parte de suas vidas para sempre. A Velha Cigana cativou a minha alma e para sempre vive comigo. Ela é a representação da força feminina, da delicadeza e dos encantos que só quem é mulher pode ser e sentir. Optchá! Salve!!!
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