Sábado, 5 de abril de 2025 - 14h58
Um dos assuntos mais abordados na imprensa local é a sucessão
estadual. Até as convenções partidárias, contudo, muita água vai correr debaixo
da ponte. As diversas correntes que formam o rio político rondoniense
certamente não estarão desatentas para os meses que antecedem o final da
administração Marcos Rocha. A eleição de Léo Moraes para a prefeitura de Porto
Velho deixou ver com clareza as tendências do eleitorado e dos políticos. É bem
verdade que cada eleição tem suas peculiaridades.
Muitos são os pretendentes ao posto do governador Marcos
Rocha, mas, até onde se sabe, nem todos estão devidamente habilitados para
subir no rinque eleitoral, por motivos sobejamente conhecidos da opinião
pública. Por isso, soa, no mínimo, precipitado, dizer que esse ou aquele
candidato estará entre os eventuais concorrentes na disputa pela principal
cadeira do palácio Getúlio Vargas.
Eventuais candidatos evitam falar publicamente sobre sucessão
estadual, pois ninguém quer tornar-se alvo fácil da artilharia inimiga. Mesmo
assim, sempre aparece alguém disposto a colocar a carroça na frente dos bois.
Conclusões apressadas, porém, levaram o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon
Chaves (PSDB), divulgar uma nota descartando uma possível dobradinha com o
senador Confúcio Moura (MDB) para as eleições de 2026, dizendo que o encontro
que teve com o representante rondoniense foi meramente institucional, que se
não falou sobre sucessão estadual, e que a “notícia é falsa”, mas, como todo
mundo sabe, na política, tudo é possível.
Avalio como a possibilidade mais coerente uma dobradinha
Hildon Chaves (governo) e Marcos Rocha (senado). Afinal, eles caminharam juntos
com a candidata Mariana Carvalho (União Brasil), na eleição para a prefeitura
de Porto Velho. Imaginar que Hildon deixaria a presidência estadual do PSDB
para concorrer ao governo pelo MDB, é o que ele mesmo chamou de “informação
falsa”.
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