Sexta-feira, 24 de novembro de 2017 - 11h56
Poucos passaram pela revista e credenciamento para ver de perto o presidente golpista e acusado de corrupção, Michel Temer, inaugurar o Hospital de Amor da Amazônia, uma extensão do Hospital do Câncer de Barretos.
O aparato de segurança foi pequeno e frágil, mas suficiente para fazer com que a imprensa rondoniense registrasse só aplausos e elogios a Temer.
Praticamente toda a bancada federal de Rondônia acompanhou a inauguração, além do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, do presidente da Câmara de Vereadores, prefeito da capital e governador.
Dos 18 políticos que o ladearam, 4 que não têm processos na justiça.
Estavam o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que é réu na Lava Jato, o senador Ivo Cassol (PP-RO) que foi condenado à unanimidade no Supremo Tribunal Federal por fraude em licitações e deputados que processados por vários tipos de ilícitos.
Todos que usaram o microfone se apropriaram da palavra ‘amor’ que identifica o hospital, para agradecer o que o presidente tem feito pelo estado e pelo país.
Todos ignoraram completamente que a força propulsora das reformas desse governo é o desprezo com os mais pobres para manter privilégios dos mais ricos.
Faltou amor quando o presidente ilegítimo mandou e o legislativo aprovou o congelamento de gastos em serviços essenciais por 20 anos.
Faltou amor nas reformas trabalhista e da previdência, que extinguem direitos conquistados com muita luta por décadas.
Temer chamou de “extraordinárias” as reformas e disse que sempre foram um anseio da sociedade.
Disse isso, ciente de que ambas as reformas têm reprovação popular quase absoluta desde que foram encaminhadas.
“Eu atendo o postulado da sociedade brasileira com o apoio do Congresso Nacional. É isso que pode reunificar, unir o país”, ressaltou.
Isso, vindo do presidente com a maior rejeição da história da política brasileira, soaria como uma afronta e resultaria em protestos se não tivesse sido impedida a participação do povo no auditório.
Temer mente, por onde vai, foge do povo e mente.
Henrique Prata, que sempre gozou de prestígio no comando Hospital de Câncer de Barretos, pareceu nanico ao endeusar o presidente que foi denunciado pela Procuradoria Geral da República como chefe de quadrilha.
“Um homem tão simples, tão humilde. Nossas avós eram devotas de São Pedro. Ele me recebeu no dia de São Pedro e herdamos a devoção”.
Por esse elogio, Michel Temer elegeu a palavra “religiosidade” para definir sua passagem por Rondônia.
Foi um evento para deixar claro que o presidente alvo de duas denúncias por corrupção, tem apoio.
Ao menos, apoio de parlamentares e asseclas que como ele, não amam os brasileiros que mais precisam de políticas públicas que reduzam a desigualdade social.
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