Segunda-feira, 24 de outubro de 2016 - 05h04
247 - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, aproveitou a recente alta no valor das ações da empresa e a melhora na avaliação de risco promovida pela agência Moody's para avisar implicitamente: é possível que a petroleira tenha de privatizar ainda mais. Em entrevista ao serviço Broadcast, do Estado de S.Paulo, o líder da estatal comemora a escalada positiva, mas diz que “a parte mais difícil vem agora”.
“Executar um plano que inclui redução de custos e de investimento, sem reduzir metas e com ganho de produtividade, além de um programa de desinvestimento relevante, requer muita disciplina", avaliou.
"O projeto da Petrobrás é correr com os ajustes para alcançar, em 2018, os mesmos indicadores das petroleiras que possuem grau de investimento, o selo de boa pagadora que perdeu em fevereiro de 2015. A principal meta é a redução do comprometimento do caixa com pagamento de dívida. A ideia é chegar a um indicador de alavancagem (relação entre dívida líquida e geração de caixa) de até 2,5 em dois anos. Hoje, o indicador está em torno de 5."
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