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Silvio Santos

Itinerância Cineamazônia - Destino rio Guaporé



Lenha na Fogueira


A jovem Maria Eduarda – Duda atleta de ginástica rítmica, trouxe mais uma medalha para Rondônia. Maria Eduarda foi a Manaus competir com atletas de ponta e mesmo sem contar com o devido apoio da Federação conquistou o terceiro lugar num aparelho (Fita) que ela nunca havia competido. Foi e trouxe a medalha de bronze para nosso estado e em especial para a capital Porto Velho.

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Não é a primeira vez que Duda representa Rondônia e sempre traz uma medalha em seu peito. Desta feita a competição aconteceu em Manaus contra atletas de nível de campeonato brasileiro e apesar de contar com uma estrutura precária de treino, sem tapete, sem apoio de federação, ela conseguir trazer a medalha de terceiro lugar para cá.

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Ontem pela manhã, encontrei a Duda sua mãe Stefânia e a treinadora no gabinete do superintendente da Sejucel, mostrando orgulhosa a medalha conquistada. No momento, Ilmar Esteves se comprometeu a aparelhar o local onde Duda treina que é na quadra de um colégio, sem as mínimas condições para a prática da ginástica rítmica. Esteves disse que em breve entregará o tão sonhado TAPETE onde Duda e suas colegas de treinamento passarão a treinar com um pouquinho de conforto.
 

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Duda fez questão de nos mostrar as condições dos seus pés, totalmente prejudicados pela falta de condição da quadra. “Não são apenas meus pés, meu corpo todo sofre, pois sinto muitas dores ao rolar na quadra de cimento sem conforto algum”.
 

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Duda não estava reclamando, até porque, segundo nos falou: “O que quero mesmo é competir, minha meta é sempre superar o meu próprio ego. Sempre quero mais e mais e sei que vou conseguir”. Com certeza vai.

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O desempenho da Maria Eduarda em Manaus agradou tanto, que a técnica da seleção amazonense a convidou para se mudar para a capital Baré onde passará a integrar a equipe de sua academia com tudo pago, inclusive estadia. Aparelhos de ponta e outras providências pertinentes ao esporte. Segundo a ginasta amazonense, se continuar do jeito que vai Duda será umas das integrantes da seleção de Ginástica Rítmica nas Olimpíadas de 2020.

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Para o superintendente da Sejucel a mãe da Duda disse na manhã de ontem, que se sua filha e a equipe de ginastas que treinam com ela receberem o apoio necessário dos órgãos governamentais de Rondônia, Duda não precisará se mudar para Manaus.

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Não só dos órgãos governamentais, empresas privadas também deveriam investir numa atleta do potencial da Maria Eduarda. Com certeza o retorno será garantido. Já pensou o nome da empresa estampado na camisa da Duda em tudo quanto é ginásio do Brasil e do mundo?

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Seja esperto, invista no futuro bem próximo da nossa melhor promessa de campeã que é a Maria Eduarda. Faça como ela, acredite, que as medalhas virão com mais rapidez. Duda você é nosso orgulho. Parabéns!

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Bom! Amanhã a Seresta Cultural estará de volta ao Mercado. Heitor Almeida conseguiu parceria com a Semdestur para realizar seis eventos. Sendo que três irão acontecer nas próximas quintas-feiras no Mercado Cultural e três a começar no próximo domingo, na praça Aluízio Ferreira.

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Então amigo seresteiro, amanhã tem seresta no Mercado Cultural a partir das 20 horas. O bom da Seresta promovida pelo Heitor é que qualquer pessoa que saiba cantar qualquer estilo de música, pode chegar e mostrar seus dotes. Só tem uma exigência: que a pessoa seja afinada. Afinal de contas lembra Heitor, não é programa de auditório: “Comigo só canta quem sabe ou, quem sabe canta”.

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Depois dessa vou ensaiar para quem sabe, chegar afinado amanhã e cantar na Seresta do Mercado Cultural.


Ballet Dom Bosco no Festival de Dança de Joinville

Gente de Opinião

Pela primeira vez, o Ballet Dom Bosco participa do Festival de Dança de Joinville, um dos maiores do mundo nessa categoria. O evento ocorre de 21 a 30 deste mês. as bailarinas do Dom Bosco fazem apresentação/competem durante cinco dias, de 21 a 24 de julho. Elas vão interpretar a coreografia “As Noivas”, no estilo jazz.

A coordenação é da professora Rita Nascimento. O grupo é formado por dez adolescentes com idade que vai dos 10 aos 14 anos. A seleção foi feita por meio de vídeos. Os critérios de escolha foram à qualidade da dança, a idade das bailarinas e o vídeo. As alunas estão no nível intermediário pré-adolescente.

Mais de mil escolas de todo o Brasil concorreram, mas apenas 250 foram selecionadas. Essa é a única escola de ballet a representar Rondônia no evento.

O grupo que vai a Joinville é formado por Emilly Ana Belo Arras, Giulia Santos de Brito, Isabelle Cristina Souto, Isadora Tornato Moreira, Julia Vitoria dos Santos, Kauany Vitoria Bernardo, Maria Eduardo Brandão, Mariana Gonçalves Feliszyn, Medla Laiane Fernandes e Sofia Gerhardt.

Sesi

Em 2014 o estado também competiu no festival, dessa vez representado pela Escola de Ballet do Sesi, com pás de deux “A dois”, com os bailarinos Wellerson Cabral e Andressa Tiezzi. (Fonte - Emilia Araújo - 99600-9916)


Itinerância Cineamazônia - Destino rio Guaporé

Esse rio é minha rua, piso no peito da lua, deito no chão da maré. Os versos de Paulo André e Rui Barata, compositores paraenses, traduzem com perfeição os caminhos de rio que serão feitos pela itinerância do Cineamazônia a partir desta quarta-feira, 13.

É o rio Guaporé quem direcionará a maior parte do trajeto da segunda fase do Cineamazônia, com a exibição de filmes, apresentações circenses, poesia com Matias Mendes e oficinas ligadas a técnicas visuais. Enquanto o videomaker Christyan Ritse realizará filmes de animação na técnica em Pixilation para crianças das comunidades ribeirinhas e quilombolas, a fotógrafa Bete Bullara ministrará oficinas de pinhole, ou a fotografia do buraco da agulha, mostrando a crianças a técnica primordial da fotografia.

A caravana cultural se estenderá até o dia 2 de agosto. Dezoitos locais, entre municípios, pequenas comunidades ribeirinhas e quilombolas, reservas extrativistas, tanto do lado brasileiro como do lado boliviano.

As primeiras apresentações serão feitas ainda sob o domínio das estradas, como ocorreu na primeira etapa da itinerância, entre distritos rondonienses, acreanos e peruanos. A primeira parada será na Resex Rio Ouro Preto.

A Reserva Extrativista Rio Ouro Preto foi umas das quatro primeiras unidades de uso sustentável a serem criadas no Brasil. Está localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, em Rondônia e integra o maior bloco de área protegida do Estado.

Será a primeira oportunidade para a dupla de palhaços integrantes da Trupe Koskowisck, um grupo de atores-palhaços que desenvolvem um trabalho e pesquisa em Teatro de Rua, Circo e Circo-Teatro. Formado por Geise Helena, Alexandre Malhone e Renato Gommes, o grupo nasceu em 2006 desenvolvendo nas ruas, cenas a partir de improvisos.

Durante a apresentação, dois atrapalhados palhaços disputam a atenção da plateia numa competição na qual são bem vindos todos os tipos de artimanhas e armadilhas criando no espectador o desejo de torcer por um deles.

Depois da Resex, o caminho ainda será pelas estradas, com o distrito de Iata abrigando o segundo dia da programação. É só depois da divisão fronteiriça de Guajará-Mirim e Guayaramerim que o rio Guaporé determinará os caminhos da caravana cultural.

Serão alternados municípios e localidades rondonienses e bolivianas. San Lorenzo no dia 18 e Surpresa, no dia 19, são os dois primeiros locais banhados pelo rio Guaporé que irão receber o Cineamazônia Itinerante. San Lorenzo é uma pequena comunidade boliviana. Já Surpresa faz parte do lado brasileiro do rio Guaporé.

Além de Guayaramerim, mais seis comunidades bolivianas acolherão o Cineamazônia Itinerante. San Lorenzo, Buena Vista, Versalhes, Mateguá, Cafetal e Remanso.

Do lado brasileiro há desde municípios maiores como Costa Marques e Guajará-Mirim até pequenas comunidades quilombolas como Santo Antônio e Pedras Negras.

Em comum todas reconhecem a importância do Cineamazônia Itinerante. Tanto que a cada ano, as sessões ao ar livre são lotadas. As crianças, principalmente, divertem-se sempre com as estripulias circenses e com os curtas-metragens exibidos.

Esse ano também serão produzidos vídeos de moradores mais antigos das comunidades, integrando o mais recente projeto do Cineamazônia, o Museus Vivos.

Concebido por Ismael Machado, Fernanda Kopanakis e Jurandir Costa, o projeto visa registrar a história oral das comunidades por intermédio de seus protagonistas, os moradores pioneiros ou mais antigos.

Com a direção de Lui Machado e Ismael Machado nessa etapa da itinerância, o projeto mostra que o Cineamazônia tem cada vez mais um papel fundamental no registro de um tempo na Amazônia que pode se perder.

Cineamazonia, 14ª EDIÇÃO, tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet. Apoio Cultural da Prefeitura de Porto Velho, através da SEMA.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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