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Gente de Opinião

Sergio Pires

IRRITANDO MILHÕES


VAMOS ESQUECER O PASSADO,
EM TROCA DE OBRAS CONCLUÍDAS...

Não queremos muito. Não somos exigentes. Certamente esqueceremos o passado, quando nos deixaram esperando até por anos a fio. Vamos ser bondosos. Fazer de conta que não houve incompetência, sacanagem, desvio de dinheiro público, superfaturamento, projetos feitos nas coxas. Faremos de conta que tudo foi feito direitinho e que o tempo perdido não conta. Vamos fazer um pacto. Nós seremos respeitados IRRITANDO MILHÕES - Gente de Opiniãoa partir de agora. E as chamadas autoridades responsáveis não terão mais nossos protestos e nem nossa execração. Combinado? Da nossa parte, prometemos esforço para cumprir o compromisso. Não será fácil, depois de tudo o que passamos, de termos sido feito de idiotas; de termos acreditado em promessas nunca cumpridas. Mas vamos lá: se nos entregarem pelo algumas dessas obras inacabadas, tentaremos engolir a raiva e o sentimento de termos sido ludibriados durante esse tempo todo. Vamos começar pelo viaduto do Roque, na BR 364. Depois de mais de oito anos, o Dnit promete entregar a obra pronta em outubro. Como é difícil de acreditar, vamos alongar esse prazo. Até dezembro. Tá bom assim?

Vamos às outras três obras. O Espaço Alternativo, cuja conclusão já foi prometida 328 vezes,  ainda está do mesmo jeito. Como o governador Confúcio Mouras garantiu que agora vai e que  entregará a obra prontinha no Natal, vamos acreditar nele. Esperando, é claro, que seja no Natal deste ano ainda. A ponte do Abunã?  Ah, essa está andando, mas dizem que só fica pronta em 2018. Não dá prá apressar um pouquinho e nos entregar no ano que vem? Quem sabe, não acontece um milagre? Por fim, queremos a BR 364 se não duplicada, ao menos livre dos buracos. Mas isso a gente sabe que só por decisão divina. Mesmo assim, vamos continuar cobrando. Claro que vamos perder tempo, mas cobrar é o nosso papel. Precisamos urgente dessas obras. Que nossas autoridades se virem! Já esperamos tempo demais...

O QUE FALTA?

Na ponte de Abunã, depois de um período de lentidão, o serviço está andando mais rapidamente. Já estão prontos parte dos pilares e no lado do Acre, cerca de 280 metros de concreto sobre ela já foram colocados. No lado rondoniense, 70 metros estão prontos. A ponte terá mais de dois quilômetros. Não estão faltando recursos. No Espaço Alternativo, falta apenas um documentação, a liberação ambiental, que depende da Prefeitura de Porto Velho. Há dinheiro para toda a obra. A Prefeitura não explica porque não liberou a obra, até agora. Sobre a viaduto do Roque, as obras estão andando mais rapidamente do que o previsto, nessa fase. Tomara que continue assim. Em relação à BR, a única solução é rezar. Não há nada mais a fazer...

  

IRRITANDO MILHÕES

Virou bagunça. Juízes de primeira instâncias, arvorados de superpoderes, decidem, ao menos uma vez a cada dois meses, tirar o aplicativo Watts App do ar. Dessa vez, foi uma Juíza do interior do Rio, irritada porque recebeu uma resposta em inglês, quando questionou os representantes do Facebook (que é dono do Watts App) sobre a não liberação de informações que ajudariam uma investigação policial. A irritação da magistrada, custou o fim temporário do aplicativo gratuito mais usado no país e ela sim, irritou milhões de pessoas. Quando juízes de primeira instâncias tomam decisões desse tipo, é ruim para a imagem do Judiciário, porque isso será derrubado logo em seguida, em instância superior. Fica parecendo, mesmo que não seja, que a medida adotada seria apenas uma forma de alguns juízes anônimos ganharem a mídia nacional. Isso precisa mudar. E já!

ELEITORADO FEMININO

Atenção candidatos: preparem-se para dar atenção especial às mulheres, durante a campanha em Porto Velho. Elas são maioria na Capital. São perto de 165 mil mulheres contra 154 mil homens, num eleitorado que está beirando os 320 mil aptos a votar em outubro. O eleitorado porto velhense cresceu quase 16 por cento em relação à última eleição municipal, o que demonstra que a cidade continua em expansão populacional. Ao contrário, por exemplo, de Ji-Paraná, a segunda cidade do Estado em população e eleitorado. Lá, o número de aptos a votar caiu em quase quatro mil pessoas,. Eram 82 mil há quase anos, agora ficou um pouco acima dos 78 mil.

MOSQUINI E AS TERRAS

Deputado federal Lúcio Mosquini apresentou projeto de lei, na Câmara, para que a União repasse ao Estado as terras que dependem de regularização fundiária. Segundo o parlamentar, caso seja aprovada sua iniciativa, isso mudaria a história dessa situação em Rondônia.  “Se a União passar as terras para o Governo de Rondônia a regularização será efetuada com rapidez, trazendo grande desenvolvimento ao Estado e resolvendo de vez esse grave problema. Do jeito que está hoje, não haverá solução rápida, porque toda a documentação fica em Brasília e é engolida pela enorme burocracia”, lamentou. Mosquini tem razão. O problema será convencer os burocratas da mudança. Não será fácil...

DISCURSO DESFOCADO

Projetos cheios de boas intenções,  anunciam programas nacionais de combate à violência, eventualmente, quando alguém se lembra que vivemos numa guerra civil com 50 mil assassinatos por ano. As lamúrias se reportam à mortandade de jovens pobres e negros, principalmente. Tudo verdade. O problema é a visão totalmente equivocada. Há os sonhadores que imaginam que com campanhas publicitárias e frases de efeito se mudará agora coisa. Zero. A única coisa que dará fim à violência descontrolada, que tomou conta do nosso Brasil, é o fim impunidade absurda e leis duríssimas, que impeçam os bandidos a continuarem cometendo os mesmos crimes, entrando nas cadeias por uma porta e saindo pela outra. Afora isso, é enxugar gelo e brincar com a vida dos brasileiros...

PERGUNTINHA

Até quando ficarão brincando conosco, nessa história de impeachment que não acaba nunca e onde não sabemos quem realmente vai nos governar?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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