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Havan de Cacoal estará fechada por ação judicial do Sintracon



A Havan informa a todos os clientes de Cacoal e região, com muita tristeza, que não poderá abrir as portas no município neste feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro, por conta de uma ação impetrada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio local (Sintracon). A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira (6) e os colaboradores da Havan de Cacoal já estão mobilizados para que o Sindicato autorize a abertura da loja neste feriado.

A Havan escolheu Cacoal para investir 35 milhões por ser um local reconhecido como polo do Estado de Rondônia, em franco desenvolvimento, com uma população trabalhadora e empreendedora, e esta imposição, segundo Jaison Gamba, um dos diretores da Havan, é um retrocesso no desenvolvimento da cidade, que tem cerca de 90 mil habitantes, e uma ameaça à liberdade de escolha das pessoas e das empresas de trabalhar ou não neste feriado da Independência.

“Assim como as empresas, os empregados também precisam ter a liberdade de escolher se querem trabalhar nos feriados para usufruírem das vantagens que as empresas oferecem. Na Havan, por exemplo, as equipes são motivadas com benefícios salariais superiores aos previstos na Convenção Coletiva. Benefícios estes, que anualmente, somam 5 mil reais para cada colaborador, como vale-alimentação, prêmios, Programa de Participação nos Resultados (PPR), comissões, além de terem direito a folga semanal”, acrescenta Gamba.

Em todas as cidades onde atua, com 100 lojas em 15 estados brasileiros (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Tocantins, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Rondônia e Acre), a empresa tem total liberdade para definir seus horários de funcionamento, cumprindo a legislação. “Não podemos andar na contramão do progresso. As empresas e o comércio precisam ter liberdade para trabalhar, para negociar com seus empregados e decidir o que é melhor para todos. Retroceder seria ameaçar a geração de emprego e de renda e dificultar novos investimentos na cidade”, complementa o diretor Jaison Gamba.

O diretor-presidente da Havan, Luciano Hang, defende que o consumidor precisa ter a liberdade de decidir quando fazer suas compras. “Muita gente só tem tempo nos finais de semana. Na Havan há um grande número de moradores das cidades vizinhas que aproveitam os domingos e feriados para fazerem suas compras em Cacoal. Não podemos tirar este direito deles, porque, se o comércio local estiver fechado, estes consumidores irão para a internet - onde podem comprar a qualquer hora - ou irão para outras cidades que tenham o comércio aberto, levando para fora a arrecadação e os empregos que poderiam ficar aqui”, finaliza.

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