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Garimpo ilegal a todo vapor no rio Madeira


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Ao que perece, o ouro voltou a ser uma importante alternativa econômica em Rondônia. A exploração ilegal de ouro no rio Madeira, em Porto Velho (RO), demonstra um total desrespeito à legislação ambiental, a falta de responsabilidade com o meio ambiente e uma verdadeira afronta aos órgãos de fiscalização constituídos no combate a esse tipo de prática criminosa no Brasil.

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Toda a extração ilegal ocorre a poucos metros da sede da Marinha, um dos órgãos federais responsável pela fiscalização da navegação no rio Madeira. Recentemente uma operação policial foi deflagrada no rio com a participação da Polícia Federal, Polícia Ambiental, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam).  Na época, vários garimpeiros foram presos e dragas apreendidas.

Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa não permite a exploração de ouro no rio Madeira em um trecho que segue até o município de Humaitá (AM). Ocorre que os garimpeiros não estão muito preocupados com a legislação ambiental e parece que estão dispostos a desafiar a legislação e os órgãos de controle. No feriadão prolongado mais de cem dragas foram flagradas funcionando em frente ao complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).

Geralmente, os garimpeiros utilizam os finais de semana e feriados municipal, estadual e federal, para driblar a fiscalização e fugir do cerco policial. Eles costumam ainda utilizar esses dias de descanso para dobrar o processo de retirada de ouro do rio. Segundo informou a Marinha do Brasil, a retirada intensa de areia do fundo do rio está comprometendo a navegação do rio.

É possível que muitos deles estejam atuando de forma irregular na extração ilegal do ouro no Madeira. Para atuar na garimpagem, eles precisam de uma autorização da Sedam, o que requer alguns critérios. A presença permanente desses “trabalhadores“ na área de preservação permanente é um indicativo que o ouro voltou com força na economia do município.

Contudo, as operações policiais no combate à exploração ilegal de ouro não serão suficientes para retirar esses garimpeiros do local. Muitos que foram presos e surpreendidos na primeira operação policial, estão de volta ao local e deverão permanecer por um longo período com essa prática criminosa.

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