Quarta-feira, 8 de novembro de 2017 - 08h50
O deputado Adelino Follador (DEM) criticou da Tribuna da Assembleia Legislativa, ontem terça-feira (7), a inércia da Eletrobrás em Rondônia, que assiste a situação de penúria de vários municípios do Estado, especialmente do Vale do Jamari, que sofrem com a falta constante de energia elétrica ou com energia de baixa qualidade, que não atende suas necessidades, resultando em prejuízos sociais e econômicos para toda a região.
O deputado chamou a atenção da bancada de Rondônia no Congresso Nacional – deputados e senadores -, a pressionarem o Ministério das Minas e Energia e a própria companhia de energia, para atender esta demanda dos municípios situados fora do eixo da BR-364, como Cacaulândia, Governador Jorge Teixeira, Alto Paraíso, Bom Futuro, Colina Verde, entre outros, que têm dificuldade para executar qualquer projeto que dependa de energia, por menor que seja, inclusive para tarefas elementares, como a manutenção de tanques de resfriamento de leite. “A qualidade da energia é tão ruim que em alguns casos que não toca sequer um ventilador”, disse o deputado ao lembrar que Rondônia garante o abastecimento de energia a vários estados das regiões Sul e Sudeste do País, enquanto penaliza seu gerador e consumidor direto, o Estado de Rondônia, fonte da matriz energética mais importante Brasil.
Adelino Follador pediu também aos representantes de Rondônia que intensifiquem pedidos junto ao Ministério, para que se determine da construção das redes de energia para os outros municípios não atendidos e, portanto, dependentes de usinas termelétrica, como Machadinho do Oeste, Buritis, Cujubim e Vale do Anari, por exemplo. “Isso é um contrassenso, pois Rondônia produz energia para o Brasil, e sufoca a si mesmo com um serviço de geração e distribuição ultrapassado, de baixa qualidade, caro
e com de alto grau de poluição”.
O deputado disse que o Estado Rondônia, por sua condição de gerador de energia para o Brasil deveria ser o principal beneficiário do sistema, com energia abundante e de boa qualidade, ao contrário do grau de humilhação a que se submete, o que, segundo ele, exige de todos os parlamentares uma atitude concreta em defesa do seu status e necessidade, e pelo seu desenvolvimento.
Fonte: Ascom.
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