Domingo, 12 de agosto de 2007 - 08h43
Um mutirão de combate à malária tem levado todos os meses dezenas de agentes de saúde, técnicos, supervisores de campo, laboratoristas e outros profissionais da saúde aos distritos de Porto Velho. Nesta semana,(07), foi a vez do distrito de Jaci-Paraná, a 75 km da capital, receber o mutirão de combate a doença que tem vitimado muitos moradores.
Jaci-Paraná tem hoje cerca de 5.880 habitantes em mais de 1.500 residências, três escolas, um posto de saúde e um posto policial. Os casos de malária estavam aumentando a cada dia e por determinação do prefeito Roberto Sobrinho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), foi implantado o mutirão de combate à doença, com borrifação direta em cada casa e também a espacial, feita ao entardecer pelas ruas do distrito.
No posto de saúde da localidade funciona uma outra etapa do mutirão, onde as equipes se dividem na coleta de sangue, lâmina para análise do infectado, e orientações nas escolas e para a população em geral. No laboratório, o doente já sai com o resultado do exame e também com a medicação necessária.
Segundo o chefe de Endemias da Semusa, Almir José Silva, o ideal é que a borrifação seja feita de 3 em 3 meses e para isso a secretaria de saúde já elaborou um cronograma para atender a todos os distritos. Nós já fizemos este trabalho nos distritos de Mutum Paraná, Abunã e agora em Jaci-Paraná. Nos próximos dias nós estaremos com a borrifação e coleta de sangue em União Bandeirantes, Ponta do Abunã e depois retornamos a Mutum e Abunã, explica.
Um dos problemas enfrentados pelos agentes de saúde, é a resistência de alguns moradores à borrifação que dura uns 40 minutos - por causa da sujeira na casa e nos móveis. Mas, orientados sobre a necessidade de combater o mosquito da dengue, acabam por permitir a aplicação. Outro fator negativo no combate à malária, é o abandono do tratamento por parte do infectado, que acaba voltando com uma malária mal curada, acreditando tratar-se de nova contaminação. A biomédica Suelem Cavalcanti chega a analisar uma média de 90 lâminas por dia, das quais 25, em média, dão resultado positivo.
O mutirão também vai às escolas, levando orientações dos agentes de saúde. Alunos e população em geral aprendem como prevenir a doença, e os cuidados necessários para impedir a proliferação do mosquito. Nas escolas também são feitas as coletas de sangue, em todos os alunos. O objetivo é descobrir o infectado assintomático, aquele que já está com a doença, mas ainda não desenvolveu os sintomas, isso facilita no tratamento logo após o resultado.
Fonte: Ascom
Terça-feira, 16 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Incra Rondônia realiza entrega de títulos e firma parceria com a Prefeitura de Porto Velho
O Incra em Rondônia realizou, nesta segunda-feira (15), uma solenidade que marcou importantes avanços para o desenvolvimento rural, a cidadania e o

Evento encerra semestre esportivo na Vila Olímpica em Porto Velho
O sábado foi de intensa movimentação na Vila Olímpica Chiquilito Erse. Pela manhã, o espaço recebeu o PVH em Ação, com milhares de atendimentos oferta

Comunidades ribeirinhas de Porto Velho recebem primeiro núcleo comunitário da Defesa Civil
Quem vive às margens do rio Madeira aprende cedo que a vida muda com as águas. Elizete Mota, moradora da comunidade Bom Será, lembra que a seca não é

Na noite desta terça-feira (09), o prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido (PL), participou da Sessão Extraordinária que marcou o encerramento das at
Terça-feira, 16 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)