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Por falta de ar condicionado, agência do Banco da Amazônia em Extrema é a 'sucursal do inferno'


	A problemática de sistemas de climatização em agências bancárias
parece ter virado uma rotina na vida dos bancários de Rondônia.
Somente neste ano várias denúncias de ar-condicionados desligados,
inexistentes ou sistemas de refrigeração de agências com mau
funcionamento chegaram ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do
Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), dando conta de ambientes de
trabalho que são considerados verdadeiros purgatórios para os
trabalhadores.

Ontem o problema era na agência Madeira-Mamoré da Caixa, em Porto
Velho, e só foi solucionado 10 dias após a apresentação do defeito e,
principalmente, por conta da pressão dos dirigentes sindicais que
foram ao local conferir a agonia dos empregados do banco público.

Hoje chega a informação de que a agência do Banco da Amazônia no
distrito de Extrema, que fica a mais de 300 quilômetros da Capital,
está desde o mês de novembro com problemas de ar condicionado, sendo
que atualmente nenhum dos aparelhos funciona e que o próprio gestor já
desistiu de procurar recursos para fazê-los funcionar, alegando que
além de não funcionarem como deveriam, vão ampliar o consumo de
energia da agência em vão. É de conhecimento geral que o clima da
região conhecida como Ponta do Abunã (que reúne ainda os distritos de
Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunda é Fortaleza do Abunã) é de
altas temperaturas na maior parte do ano.

Informações dão conta de que os funcionários, após cumprir o
expediente diário, chegam em suas casas completamente suados, como se
estivessem andando embaixo de sol escaldante o dia inteiro. O banco
teria utilizado, como justificativa pela demora na solução do
problema, a dificuldade na contratação de empresa que prestem o
serviço necessário numa região tão distante da região urbana de Porto
Velho.

Alguns profissionais da área já teriam ido à agência, mas fizeram
apenas a limpeza dos equipamentos, e não a troca e reposição de peças,
o que não solucionou o problema.

"Estamos numa espécie de sucursal do inferno, tamanho é o calor,
insuportável e que compromete o trabalho dos bancários e até dos
terceirizados, que trabalham com botas e roupas bem pesadas. Não há
nenhum ar-condicionado funcionando e, mesmo com o uso de ventiladores,
precisamos trabalhar com todas as portas e janelas abertas para
minimizar esta quentura toda, o que compromete também a segurança de
todos", detalhou um funcionário.

FONTE: RONDINELI GONZALEZ 

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