Sexta-feira, 9 de novembro de 2007 - 13h03
Os assentamentos criados pela Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondônia vão atender 99 famílias, na gleba Burareiro, abrangendo os municípios de Ariquemes, Theobroma e Rio Crespo. São eles: Lamarquinha, Lamarca, Novo Progresso e Madre Cristina.
No projeto de assentamento (PA) Lamarquinha, no município de Rio Crespo, foram assentadas 12 famílias que estavam nos acampamentos Lamarquinha, no lote 269, em Theobroma, e Antônio Conselheiro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O assentamento foi criado no lote 21, da gleba Burareiro, com 491 hectares, denominado Fazenda Buriti 2, retomado para o domínio da união recentemente.
Todos estão situados na zona 1.1 da lei do Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico de Rondônia (ZSEE), e não têm restrições de uso, podendo desenvolver atividades agropecuárias. O licenciamento ambiental já foi solicitado pelo Incra à Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), na modalidade Licença Prévia (LP).
O PA Lamarca foi criado para atender a demanda de famílias ligadas à Liga Camponesa Pobre (LCP) que ocupavam alguns lotes da gleba. Como o Incra foi imitido na posse do lote 243, assentou 33 famílias do movimento. A área possui aproximadamente 999 hectares.
No lote 250, da mesma gleba, com 439 hectares, foi criado o PA Novo Progresso. Foram contempladas 19 famílias.
Fazendas Tupi I e II
O assentamento Madre Cristina foi criado na área das fazendas Tupi I e II, uma reivindicação das famílias do acampamento Madre Cristina, organizado pelo MST no local. Possui em média 890 hectares. Há dois anos, um decreto presidencial, declarou a área de interesse social para fins de reforma agrária.
Amauri José Sete e Elias Rafael Gonçalves, moradores do assentamento e integrantes do MST, se reuniram com o superintendente do Incra/RO, na quarta-feira(07), para discutir as ações para o desenvolvimento do PA. Amauri disse que o acampamento existia há 10 anos, formado por pessoas que vieram das cidades vizinhas. Para ele, o acampamento teve um importante papel na preservação ambiental da região. "Se nós não tivéssemos ocupado a área a mata não existiria mais".
Ele explicou que enquanto estavam acampados evitaram divisão da terra para não haver desmatamento individual nos lotes. Agora estão na fase de planejamento da agrovila para as 35 famílias assentadas e com a expectativa de poder sobreviver das atividades agrárias, porque ainda têm que buscar trabalho na cidade.
As próximas ações do Incra estão voltadas para proporcionar a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento dessas localidades. A programação do órgão inclui a concessão de créditos para as famílias iniciarem as atividades produtivas e construírem suas moradias, a demarcação dos lotes individuais, estradas e assessoria técnica.
Fonte: Ascom
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