Sexta-feira, 11 de novembro de 2011 - 05h06
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Acusada de infidelidade e assassinato, a viúva iraniana Sakineh Mohammad Ashtiani, de 42 anos, ainda corre o risco de ser condenada à morte. A informação é do presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados do Irã, Mohammad Javad Abtahi, que passou os últimos dias em visita oficial a Brasília. Javad Abtahi disse à Agência Brasil que está descartada a execução por apedrejamento.
“A sentença final ainda não foi proferida. O caso está sendo analisado na Corte Suprema do Irã. Aguardamos uma definição. Mas ela [Sakineh] é responsável por dois crimes graves, de infidelidade e assassinato. No caso do assassinato, há possibilidade de pena capital [sentença de morte]”, disse o deputado iraniano. “Mas não há mais a lei de apedrejamento em nosso país.”
O deputado iraniano não informou quando deverá ser proferida a sentença. A viúva é mantida presa no Irã. Javad Abtahi negou que no país ocorra violação de direitos humanos e disse que antes da Revolução Islâmica pelo menos 16 mil civis foram mortos no Irã em decorrência de atrocidades cometidas pelos antigos governos.
No ano passado, o caso de Sakineh virou tema de discussão política e até das campanhas dos candidatos à Presidência da República. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a sugerir o envio da viúva para o Brasil. Mas a sugestão não foi considerada pelo governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
Em fevereiro, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, apelou para que a comunidade internacional passe a observar as violações em quaisquer países. Segundo ele, é necessário buscar uma “abordagem mais equilibrada”. De acordo com o chanceler, casos como os de penas de morte e apedrejamento, além da questão da tortura, preocupam o Brasil.
O caso de Sakineh se transformou em uma espécie de símbolo, mas os iranianos negam que a viúva seja inocente. A posição do governo do Brasil, em defesa do fim da punição da pena de morte e apedrejamento, causou, no fim do ano passado, mal-estar nas relações com o Irã.
No entanto, Patriota rebateu a possibilidade de estremecimento ou mudança nos esforços de apoiar a aproximação do Irã com a comunidade internacional.
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