Terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 - 21h25
Cientistas usaram técnica de radiologia e análise de DNA para analisar 16 múmias
jovem e lendário faraó Tutancâmon, que teria morrido misteriosamente há mais de três mil anos, faleceu, na verdade, de malária combinada com uma infecção óssea, revelou um estudo divulgado nesta terça-feira (16) nos Estados Unidos.
Tutancâmon morreu muito jovem - aos 19 anos, em 1.324 a.C., com apenas nove anos de trono, sem deixar herdeiros.
O que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da 18a dinastia, explicou Zahi Hawass, responsável pelas antiguidades egípcias no museu do Cairo e principal autor do estudo.
Os pesquisadores se apoiaram em vários métodos, entre eles a radiologia e as análises do DNA para o trabalho, realizado em 16 múmias. Onze delas, incluindo a de Tutancâmon, eram, aparentemente, membros da família real.
O estudo, realizado entre 2007 e 2009, buscava determinar os vínculos de parentesco e de sangue e a existência de características patológicas hereditárias em Tutancâmon.
Foram esses vínculos que permitiram identificar o pai do faraó, marido da lendária rainha Nefertiti, contou Hawass, que publicou o trabalho na edição de 17 de fevereiro do Jama, o jornal da Associação Médica americana.
- Esses resultados permitem pensar que uma circulação sanguínea insuficiente dos tecidos ósseos, que debilitou e destruiu parte da ossatura, combinada com malária, foi a causa mais provável da morte de Tutancâmon, ocorrida após uma fratura.
O diagnóstico foi estabelecido principalmente graças aos exames genéticos, que revelaram uma série de más-formações na família Tutancâmon, como a doença de Kohler, que destroi células ósseas.
As análises de DNA também revelaram a presença de três genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quatro múmias estudadas, entre elas a do jovem faraó.
Tutancâmon e seus ancestrais eram pouco conhecidos até a descoberta, em 1992, de sua tumba pelo britânico Howard Carter, que continha um grande tesouro, incluindo uma máscara mortuária em ouro maciço.
O estudo pode abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica (estudo de genes antigos) do período faraônico, dizem os cientistas.
Fonte: R7 com informações da AFP
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