Segunda-feira, 6 de novembro de 2017 - 14h01
Ex-presidente da CBF José Maria Marin,
Da Agência Reuters
do lado de fora do tribunal federal em Nova York
Mais de dois anos depois de procuradores dos Estados Unidos terem revelado um caso de corrupção abrangente que abalou a Fifa, três ex-dirigentes da entidade mundial de futebol irão a julgamento em um tribunal de Nova York nesta segunda-feira (6) devido a acusações de corrupção. A informação é da agência Reuters.
A seleção de jurados deve ocorrer diante da juíza Pamela Chen. Os réus são: José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); Manuel Burga, ex-presidente da Federação de Futebol do Peru; e Juan Ángel Napout, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da Federação de Futebol do Paraguai.
Os procuradores norte-americanos acusaram os três de receberem subornos e propinas relacionados à venda de direitos de transmissão e marketing da Copa América e da Copa Libertadores, competições internacionais organizadas pela Conmebol.
Corrupção generalizada
O julgamento é parte de um inquérito criminal amplo, no qual os procuradores acusaram 42 pessoas e entidades. Os procuradores descreveram uma cultura de corrupção generalizada na concessão de direitos de transmissão e marketing de jogos de futebol em todo o mundo. Burga, Marin e Napout são os primeiros acusados a serem levados aos tribunais.
Vinte e quatro pessoas se declararam culpadas, a maioria desde que a investigação foi anunciada em maio de 2015, mas as primeiras confissões aconteceram em 2013. As acusações contra o dirigente de futebol norte-americano Charles Blazer foram anuladas após sua morte, ocorrida em julho.
"Depois de esperar dois anos, o senhor Napout anseia por seu dia no tribunal", disse sua advogada, Silvia Pinera-Vazquez, na sexta-feira. Já Charles Stillman, advogado de Marin, e Bruce Udolf, advogado de Burga, disseram que seus clientes não quiseram fazer comentarários.
Entre os réus que já admitiram sua culpa no caso estão Jeffrey Webb, um ex-vice-presidente da Fifa e presidente da Concacaf, e José Hawilla, acusado de pagar propinas para garantir contratos para sua empresa de marketing esportivo, Traffic Group.
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