Segunda-feira, 30 de março de 2009 - 22h34
Bruno Taitson
O WWF-Brasil lançou semana passada, em São Paulo, o guia Seja Legal: Boas Práticas para Manter a Madeira Ilegal fora de seus Negócios. A publicação, de 80 páginas, contém orientações para eliminar a ilegalidade na cadeia da madeira, buscando subsídios para que se adote o consumo de produtos com a certificação FSC (Conselho de Manejo Florestal).
O Seja Legal é destinado a empresários, consumidores e formuladores de políticas públicas. Mostra os impactos negativos e as implicações sociais, ambientais e econômicas no consumo da madeira ilegal, com dicas para minimizar os riscos de se comprar madeira ilegal.
O guia foi lançado durante evento que marcou a assinatura do protocolo do Programa Madeira é Legal, cujo objetivo é incentivar e promover o uso da madeira de origem legal e certificada na construção civil no Estado e no Município de São Paulo. A iniciativa é coordenada por Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Grupo de Produtores Florestais Certificados na Amazônia (PFCA) e WWF-Brasil, contando com a participação de instituições de pesquisa e ensino, associações, empresas e sociedade civil organizada.
Durante o lançamento, no Centro Cultural de São Paulo, o engenheiro florestal do WWF-Brasil, Estevão Braga, apresentou ao público de cerca de 300 pessoas a problemática do desmatamento associado à madeira ilegal na Amazônia brasileira. Ele lembrou que a maior parte da madeira tropical extraída de forma predatória na Amazônia é consumida no Brasil, o que demanda ações contundentes por parte da indústria, do comércio, de governos e do consumidor.
Estevão Braga destacou que o Seja Legal apresenta os passos necessários para que comércio e indústria deixem de comprar madeira ilegal e passem a adquirir o produto certificado pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal). Não podemos parar apenas na legalidade, é preciso ir além. O selo FSC assegura que a madeira que dá origem ao produto advém de uma área de manejo, na qual critérios sociais e ambientais são rigorosamente observados, salientou.
Ele destacou que ações que valorizem a exploração racional dos ativos florestais, como a madeira, são essenciais para a conservação da floresta. Se substituirmos a madeira nativa pela madeira plantada, por exemplo, a floresta perde o valor, passando a ser explorada por atividades potencialmente predatórias, como a pecuária e a sojicultura, avaliou.
Fonte: WWF.BRASIL
Direito à saúde e ao meio ambiente leva MPRO a cobrar ações contra queimadas em Rondônia
O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Art
O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial em Meio Ambiente (Gaema), coordenou, na manhã desta terça-feira (24/6), reun
Crise no setor de base florestal: FIERO reúne lideranças empresariais e políticas para diálogo
Para tratar os temas dos impactos da Instrução Normativa 19/2024 editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováve
Mais de 190 países se reuniram para destravar temas importantes da agenda climática, e setor produtivo de Rondônia, por meio do presidente da Federa