Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 - 18h50
A cheia do rio Machado, causada pelas chuvas intensas que caíram sobre a região central de Rondônia no período de carnaval, ainda deve prosseguir até o próximo domingo. Segundo o estudo dos analistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o evento foi causado por frente fria vinda do sul e que ainda está sobre Ji-Paraná. “A bacia do rio Machado é pequena e responde rapidamente aos eventos de chuva. Como há previsão de chover até domingo, mantemos o alerta para a população que vive às suas margens”, revela Ana Cristina Strava, Coordenadora de Operações Integradas do Sipam.
O acumulado de chuva nos últimos sete dias foi de 50 milímetros na região onde, segundo a defesa civil estadual, pessoas tiveram que se deslocar por causa da enchente do Machado. De acordo com dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o nível do rio nessa quinta-feira (26) chegou a 11.36 metros, próximo à máxima histórica de 11.55, registrada em 1977.
Rio Madeira
Já no norte do estado, em Porto Velho, choveu mais – 135 milímetros – mas o rio Madeira não corresponde imediatamente como o Machado, seu nível é influenciado pelas chuvas em sua nascente, na Bolívia. Mesmo assim, o Madeira chegou a 13.93 metros, numa subida que vem desde o dia 11 deste mês e deve se manter pelos próximos três dias.
Em reunião ocorrida nesta quinta-feira (26), representantes do Sipam, da Delegacia Fluvial, Defesas Civis Municipal e Estadual, CPRM e Consórcio Madeira Energia S/A analisaram que este crescimento do nível do rio Madeira afasta a possibilidade de uma seca rigorosa, como a de 1995. “Percebemos que o rio está subindo devagarinho e vai recuperar sua vazão normal”, conclui Ana Cristina Strava.
Também está descartada uma grande cheia como a do ano passado (influenciada pelo fenômeno La Niña), uma vez que o período chuvoso vai somente até abril. Assim, a expectativa é de normalidade para ribeirinhos e moradores de cidades margeadas pelo rio.
Fonte: Vanessa Ibrahim
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