Sexta-feira, 19 de outubro de 2012 - 05h03
Os nove vetos à Medida Provisória aprovada pelo Congresso que modificou o novo Código Florestal, feitos pela presidenta Dilma Rousseff, significam, para o deputado federal Padre Ton (PT-RO) a defesa da pequena propriedade e do meio ambiente.
“Acho que ao resgatar, com o veto, o equilíbrio entre o tamanho da propriedade e faixa de recomposição estabelecida na proposta original, que atendia imóveis rurais de até quatro módulos fiscais, a Presidenta reconhece que é preciso olhar diferenciado para a pequena propriedade”, diz Padre Ton.
Padre Ton se refere ao veto feito no Inciso III do artigo 61-B da lei 12651, de maio deste ano, que remete à exigência de reflorestamento aos proprietários rurais. O texto vetado permitia ao proprietário reflorestar apenas 25% da área total do imóvel com área superior a 4 e até 10 módulos fiscais.
Segundo a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente), os vetos foram fundamentados nos princípios de não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a inclusão social no campo em torno dos pequenos propretários.
“A presidenta Dilma foi firme com a grande produção rural, que em muitos casos rejeita a necessidade de se atuar aliando a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico das propriedades rurais”, avalia Padre Ton.
Outro veto, relativo a item que gerou polêmica no debate da matéria na Câmara dos Deputados, diz respeito ao reflorestamento com espécies frutíferas. A presidenta vetou o parágrafo primeiro do artigo 35 alegando que o texto aprovado permite a interpretação de que passaria a ser exigido o controle de origem do plantio de espécies frutíferas pelos órgãos ambientais. “Tal proposta burocratiza desnecessariamente a produção de alimentos, uma vez que o objetivo central do dispositivo é o controle da utilização de espécies florestais, seus produtos e subprodutos”, diz texto do veto.
Padre Ton considera correta a decisão de vetar o Inciso II do parágrafo 4º do artigo 15. O texto dispensava da recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) proprietários rurais que tivessem 50% da Reserva Legal em sua propriedade, porém incluía áreas de floresta e outras espécies de vegetação nativa como forma para atingir este total.
Na justificativa desse veto, a Presidenta diz: “Este dispositivo impõe uma limitação desarrazoada às regras de proteção ambiental, não encontrando abrigo no equilíbrio entre preservação ambiental e garantia das condições para o pleno desenvolvimento do potencial social e econômico dos imóveis rurais que inspirou a redação do artigo 15”.
Os vetos da presidenta Dilma estão explicados na Mensagem 484, encaminhada ao presidente do Senado Federal, e publicada na edição do dia 17 do Diário Oficial da União.
Fonte: Mara Paraguassu
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Pesquisadores de Porto Velho-RO apresentam solução inovadora para reaproveitar água de ar-condicionado em prédios públicos, promovendo sustentabilid

Com o objetivo de fortalecer a preservação das espécies nativas da região amazônica e garantir a biodiversidade, 228 mil filhotes de tartarugas-da A

Soltura de Quelônios no vale do Guaporé
Há cerca de 39 anos atrás um Quilombola, nascido no Vale do Guaporé, preocupado com o possível extermínio dos Quelônios (Tracajás, Tartarugas e outr

Ecoporé realiza segundo mutirão de plantio da campanha “Folião Vira Árvore” no IFRO Calama
A Ecoporé realiza nesta sexta-feira, 5 de dezembro, com concentração às 15h, no IFRO Campus Calama, o segundo mutirão de plantio da campanha Para
Sábado, 20 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)