Segunda-feira, 15 de junho de 2009 - 11h52
O presidente Luis Inácio Lula da Silva deverá insistir amanhã junto ao presidente russo, Dmitri Medvedev, em reunião bilateral em Ecaterimburgo, na melhora do acesso das carnes brasileiras ao mercado russo. A carne representa 50% das exportações totais do Brasil país para a Rússia.
A bilateral em Ecaterimburgo ocorre no momento em que Moscou embaralha as cartas para aderir à Organização Mundial do Comércio (OMC), na qual o Brasil queria recuperar fatias de mercado que os russos transferiram para produtores americanos e europeus de carnes suína e de frango.
O premiê russo, Vladimir Putin, surpreendeu todo mundo, dizendo que agora a Rússia quer recomeçar a negociação na OMC, mas em outras bases: juntamente com o Cazaquistão e Belarus, através de uma união aduaneira.
A reação entre negociadores foi no começo de que os russos estariam blefando. Agora mais gente acha, porém, que os russos mudaram suas prioridades e preferem concretizar antes um bloco econômico. Primeiro, a Rússia exporta pouco. Entrando na OMC, vai ter menos margem para bloquear arbitrariamente as importações. É o contrário da China, que precisava entrar na entidade para proteger suas exportações de arbitrariedades no exterior.
Para certos negociadores, a demanda de Lula pode ajudar, pois se Moscou abandonar a negociação na OMC se submeterá menos a demandas dos EUA e da UE, e poderia atender interesses brasileiros.
Mais certo é que o presidente Dmitri Medvedev deverá pedir ao presidente Lula para o Brasil reexaminar uma proposta de transferência de tecnologia do construtor Sukhoi para tentar participar do projeto FX-2, o novo jato supersônico de combate que a Força Aérea Brasileira quer construir.
Os russos foram preteridos na disputa de US$ 2 bilhões, que agora está concentrada na americana Boeing, a sueca Gripen e a francesa Dassault para produção de 20 aparelhos. Moscou percebeu que o Brasil não vai comprar "caixa preta" e acena com mais transferência de tecnologia, que precisará ainda ser detalhada para as autoridades aeronáuticas e a Embraer.
O Brasil, por seu lado, cobra dos russos também a certificação para aviões da Embraer. Sem as certificações, as companhias dizem que não compram o aparelho. Na prática, os russos estimulam a produção de seu próprio jato regional.
Moscou tem interesse em participar de energia elétrica, sobretudo no rio Madeira. Oferece turbinas especializadas que evitam a necessidade de grandes alagamentos de áreas. E o produtor Gazprom quer instalar representação no Brasil, na busca de parceria com a Petrobras para exploração de petróleo na área do pré-sal.
Fonte: Fonte: Valor Econômico
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