Segunda-feira, 14 de setembro de 2009 - 16h22
Densa nuvem de fumaça se formou sobre Rio Branco (AC) às 17h34 deste domingo como conseqüência da queimada de florestas e pastagens na região. A partir de sexta-feira, o céu que vinha se mantendo com poucas nuvens, começou a ficar poluído de fumaça pela primeira vez neste ano por causa da frente fria que se dissipou no dia seguinte, além da baixa umidade que favorece as queimadas.Nem toda a fumaça está sendo gerada no Acre, de acordo com relatório do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre focos de queimadas. Na Bolívia, país vizinho ao Acre, o Inpe registra hoje 929 focos acumulados de queimadas. No Brasil são 2248 focos, sendo 813 no Pará, 401 no Mato Grosso, 262 em Tocantins e 97 em Rondônia. No Acre, apenas 16 focos acumulados de queimadas.Na semana passada foram detectados no Acre 42 focos de calor. O município de Feijó e Sena Madureira, onde está sendo asfaltada a BR-364, desde o ano passado passaram a ser os municípios que concentram maior quantidade de focos. No ano passado, no mesmo período, forma 159 focos de calor em todo o estado.
Embora seja final da estiagem na Amazônia, a chuva tem sido bem distribuída em todo o Estado, quando o nível dos rios alcançam níveis considerados muito baixos. Nos municípios de Xapuri e Rio Branco os níveis do Rio Acre oscilam entre 2,0 e 3,0m. Já em Assis Brasil e Brasiléia, na fronteira com o Peru e a Bolívia, o nível oscila entre 1,0 e 2,5 m. No ano passado, nesse mesmo período, o nível do Rio Acre, em Rio Branco, oscilava entre 2,0 e 2,5m. Por força de uma ação do Ministério Público Federal, a Justiça Federal obrigou o governo do Acre a conceder autorizações para atividade de queima controlada de pastagens e florestas somente para a prática de agricultura familiar, em até três hectares. Ficou estabelecida a meta de que o uso do fogo seja gradativamente abolido no Estado até 2012. O Acre sofreu sérios prejuízos sociais e ambientais durante a estiagem de 2005, quando a população chegou a usar máscara por causa do excesso de fumaça gerada no Estado, na Bolívia, Rondônia e Mato Grosso.
Fonte: De Olho No Tempo com informações do Blog da AmazÔnia)
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