Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009 - 06h30
RODRIGO VARGAS
da Agência Folha, em Cuiabá
A rede de frigoríficos Independência, uma das maiores exportadores de carne bovina do Brasil, anunciou hoje a suspensão dos abates em todas as suas unidades em funcionamento no país. O motivo, segundo a empresa, é a "falta de fluxo de caixa", situação que estava a gerar atrasos no pagamento dos pecuaristas.
As dez plantas fechadas estão nos Estados de Mato Grosso (cinco unidades), Mato Grosso do Sul (duas), Goiás (uma), Minas Gerais (uma) e Rondônia (uma). Segundo a assessoria da empresa, os animais que estavam na escala de abates foram devolvidos aos fornecedores e não há prazo para a retomada das atividades.
Não foram divulgadas informações sobre o número e o destino dos trabalhadores afetados. Há menos de um mês, a empresa anunciou o fechamento de uma unidade de abates em Campo Grande (MS) e confirmou 400 demissões e o remanejamento de outros cem funcionários para abatedouros localizados em Nova Andradina e Anastácio (MS).
À ocasião, em nota à imprensa, o Independência informou que a medida estava sendo tomada em razão da elevada "ociosidade industrial" da unidade - por falta de animais, menos de 60% da capacidade de abate (mil animais por dia) vinha sendo utilizada.
"O rebanho bovino do Estado do Mato Grosso do Sul diminuiu cerca de 10%, ao mesmo tempo em que a capacidade da indústria frigorífica aumentou de 30 a 40%", dizia a nota, que afirmava que as outras duas unidades restantes no Estado continuariam "operando normalmente".
Hoje, a assessoria disse não dispor de informações sobre os motivos para os problemas de caixa da empresa. Até dezembro de 2008, a empresa tinha capacidade de abater 12 mil cabeças de gado diárias -- com produção de 10.000 peles.
Janeiro
Dados da balança comercial do agronegócio, divulgados pelo Ministério da Agricultura, indicam que o setor de carnes amargou redução de 26% na receita de exportações em janeiro, em relação ao mesmo mês no ano passado.
No caso da carne bovina in natura, a queda foi ainda mais expressiva: 53,8% (de US$ 364 milhões em janeiro de 2008 para US$ 168 milhões em janeiro de 2009). Segundo o ministério, além de redução na quantidade embarcada (38,4%), os preços pagos por toneladas registraram queda média de 25%.
A pedido da assessoria do Independência, a Folha enviou na tarde de ontem por e-mail uma lista de perguntas a respeito da suspensão e suas consequências para os trabalhadores das unidades paralisadas. Até a conclusão desta edição, não houve resposta.
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