Quarta-feira, 6 de maio de 2009 - 16h11
Itapuã do Oeste, distante 93 km de Porto Velho, vive um dilema, como gerar emprego e se tornar menos dependente da extração de madeira, que ainda é explorada em grande escala. A cidade vive com problemas estruturais de saneamento e muitas ruas alagadas. CLIQUE E VEJA VÍDEO DO OPINIÃO TV.
A reportagem do Opinião TV esteve visitando o distrito de Itapuã do Oeste e percebeu que, apesar da riqueza natural, os vários políticos que por lá tem passado, ainda não conseguiram equilibrar as contas e assim criar alternativas na geração de emprego e renda.
A cidade vive da fama de que ela vive dos royalties da hidrelétrica de Samuel. “Na verdade o valor é irrisório, insignificante para o tamanho do município e pelo que representa para Usina de Samuel”, explica o prefeito João Testa, que hoje já sofre com a queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
O que é público ainda está abandonado, como as estradas vicinais cheias de buracos, e atoleiros dos caminhões carregados com toras de madeiras, que se preparam durante o dia, mas só atravessam a balsa a noite, geralmente depois das 21 horas, o que acaba gerando uma situação de suspeita para alguns moradores das linhas, que por medo e ameaças ficam calados.
O Opinião TV conversou com vários moradores e um se prontificou a falar, mas pediu para não ser identificado, pois temia pela própria vida. De acordo com esse morador, recentemente houve uma fiscalização do Ibama, mas nada mudou, só os caminhões que agora passam na balsa durante a madrugada.
A nossa reportagem procurou o IBAMA em Porto Velho, que esclareceu não ter havido nenhuma fiscalização nesta semana e que geralmente as pessoas confundem os carros, para os sitiantes tudo é o IBAMA. “Na verdade existem três tipos de fiscalização, a do IBAMA, SEDAM e CHICO MENDES” explicou o diretor de fiscalização, que também anunciou uma grande operação em vários municípios do estado, só não precisou a data.
A economia da cidade é a prejudicada pela ponte não terminada há quatro anos, e que virou motivo de brincadeiras entre os pescadores de piranha preta, que ficam pescando e apreciando a beleza do rio Jamari. Hoje a balsa, que funciona 24 horas, ainda é a única ligação com outros municípios, como Alto Paraíso.
Produtores de leite e queijo carentes de ajuda e suporte financeiro do governo estadual.
Também a piscicultura poderia ser mais explorada e assim gerar renda familiar, os que hoje exploram são empreendedores que não esperaram a ajuda dos governos municipal e estadual, água não falta, tudo deságua no lago da hidrelétrica de Samuel.
O forte da região é extração de madeira, a agropecuária e piscicultura, mas estes nichos não dependem de ajuda municipal, ao contrário existem empreendedores de vários níveis sociais investindo e usufruindo da riqueza natural da região.
Fonte: www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
Produção: Luiz Carlos Ribeiro
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