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Luka Ribeiro

Movimento da Juventude Indígena de Rondônia inaugura nova sede em Porto Velho


Movimento da Juventude Indígena de Rondônia inaugura nova sede em Porto Velho - Gente de Opinião

Nesta sexta-feira (25), acontecerá a inauguração da nova sede do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia. A cerimônia de inauguração terá início às 18:30h com batalha de rap, seguida de apresentação de break, pocket shows, apresentações culturais e exposição de artesanatos indígenas. O evento é aberto ao público em geral. A reforma do local, bem como sua manutenção, é apoiada pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS)  e pela Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. 

O espaço foi pensado para atender à realização de eventos, encontros, ações e reuniões promovidas pelo movimento. O local possui ainda uma biblioteca com um acervo de aproximadamente 2.000 livros relacionados a povos indígenas, meio ambiente e sociedade; um estúdio para gravações audiovisuais, que está em fase de finalização; e bancadas de trabalho para os jovens comunicadores indígenas. Além disso, a sede também conta com um amplo dormitório, com banheiros e cozinha, que serão disponibilizados para os indígenas que estiverem passando pela cidade.

“A necessidade deste espaço surgiu das demandas, a juventude tem muitos eventos, muitas oficinas. Então pensamos em um local para a realização dessas ações. Mas não só isso, também é um local de união, de apoio à luta da juventude, e de acolhimento não só dos jovens, mas de toda a comunidade indígena que precisar do espaço, estamos de portas abertas”, diz Walelasoekigh Suruí, uma das coordenadoras do movimento.

O Movimento da Juventude Indígena de Rondônia (JIR) luta pela implementação de políticas públicas que garantam a defesa dos direitos humanos e da natureza. Fundado em 2020, ele é dirigido por jovens indígenas que atuam de modo independente e transversal, articulando as demandas da juventude de diferentes povos de Rondônia. A JIR conta, entre seus associados, com representantes de 12 dos 29 povos contatados do Estado, uma diversidade que traz abrangência e pluralidade às suas ações e permite que cada povo contribua com suas experiências e suas reflexões. A coordenadora geral do movimento é a ativista Txai Suruí, única indígena a discursar na abertura de uma conferência do clima, a COP26.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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