Quinta-feira, 19 de abril de 2012 - 09h44
Recém separado do “Frentão”, o engenheiro civil Miguel de Souza , optou pela carreira solo. É o pré-candidato a prefeito pelo PR em Porto Velho e busca alianças com mais dois partidos – ele guarda mistério sobre eles, mas um deles pode ser os Democratas - de onde deverá sair o seu vice.
Com 58 anos de idade, casado há 32 “com a mesma esposa”, afirma com orgulho, pai de três filhos, o paraibano tem uma larga folha de serviços prestados ao Estado de Rondônia. Já foi líder empresarial, secretário de estado, deputado federal e vice-governador e pela primeira vez vai disputar o Palácio Tancredo Neves. Confira o que ele pensa, neste depoimento ao Diário:
Diário – A candidatura é para valer?
Miguel de Souza – É, e tanto é verdade, que já trabalho num plano de governo com minha assessoria e aliados. Estamos nas paradas
Diário – Como tem coletado idéias para sua plataforma?
Miguel de Souza – Tenho percorrido Porto Velho de fio a pavio. Já andei de ônibus para ver como a coisa funciona, já almocei no restaurante popular e corro trecho todo dia falando com o povão, colhendo subsídios.
Diário – É verdade que tem buscado inspiração em outras capitais?
Miguel de Souza - Já estive em Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, na minha João Pessoa, entre outras. Estou vendo o que funciona de melhor para o trânsito, para saúde, educação, segurança, meio ambiente, entre outras experiências interessantes. É incrível como falta arborização em Porto Velho...
Diário – Como enfrentar o temido pós usinas?
Miguel de Souza – Os efeitos já estão começando. É preciso planejamento, trabalhar duro, buscando a industrialização, melhorando a qualificação profissional dos quadros que estão deixando as usinas. E Porto Velho precisa de um choque de gestão em todos os sentidos. Um pacote de obras no saneamento é urgente.
Diário – Como será administrar Porto Velho já sem os recursos das usinas e com o orçamento em queda?
Miguel de Souza – Sou movido a desafios e já dei mostras que é possível trabalhar com honestidade e eficiência. É preciso ter criatividade, empreendedorismo e visão de futuro. Lembro que quando falei na primeira vez de uma saída para o Pacífico fui taxado de doido.
Diário – Já tem alguma idéia para resolver a questão do trânsito?
Miguel de Souza – Estudo uma série de alternativas, desde trincheiras, as passagens de níveis das avenidas que cortam a BR 319 (a grande avenida Jorge Teixeira) até o alargamento de corredores, de eixos importantes do centro sentido acesso as zonas leste e Sul, que são as mais populosas. Mais adiante também o VLT, o Veiculo Leve que sobre Trilhos uma experiência moderna e de bons resultados no sul do pais.
Diário – E vem aí a grande bomba do trânsito no Centro Cívico para resolver com a inauguração do Complexo Administrativo Rio Madeira...
Miguel de Souza – Realmente, pelo Centro Cívico, onde também teremos a Assembléia Legislativa, já funcionam os tribunais e tantos outros órgãos públicos, sendo objeto de um fantástico boom imobiliário com dezenas de prédios residenciais; Por ali vão circular 50 mil pessoas ao dia. Vai ser um grande desafio um abacaxi enorme para descascar.
Diário – E o que fazer do outro lado da ponte? Já começou a corrida para a colonização do outro lado...
Miguel de Souza – Lá vai nascer uma nova cidade. É preciso agir desde já com planejamento, com um plano diretor sob risco de mais problemas graves no futuro.
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