Sexta-feira, 30 de março de 2012 - 06h53
A crise na saúde pública foi o assunto central do discurso do deputado Adelino Follador (DEM). O parlamentar disse que a prevenção é a melhor forma de administrar a área, lembrando que a saúde preventiva sempre foi bandeira das gestões dele quando prefeito.
Follador disse que os municípios precisam fazer o máximo dentro de suas limitações e possibilidades por entender que muitos pacientes encaminhados à Capital para tratamento poderiam ser atendidos no próprio interior. Mas essa descentralização da saúde, conforme o deputado, só chegará à plenitude dos serviços oferecidos com a quebra da burocracia imperante no setor.
Para o deputado, já ocorreu avanços nessa batalha contra a burocracia com pessoas qualificadas trabalhando justamente com essa finalidade. “Mas muito ainda é preciso ser feito”, frisou, lamentando, em seguida, a pesada carga tributária imposta aos brasileiros e a má utilização do dinheiro arrecadado por parte de organismos governamentais.
Acrescentou que o governo federal praticamente fechou órgãos que eram de grande valia para a população, citando, especificamente, o caso da Funasa. A Fundação, no entendimento de Follador, realizava trabalhos importantes em Rondônia, mas que, ao longo dos anos, descaracterizou-se. “Funcionários foram se aposentando e não ocorreu uma política de renovação de pessoal e serviços.”
O deputado estranhou ainda uma peça publicitária da prefeitura de Porto Velho que garante ter mais assistências no setor de saúde do que os demais municípios do interior. Follador destacou que isso é apenas uma lógica. “A Capital tem mais recursos federais, tem as compensações das usinas e outras vantagens por ter uma população muito maior que as demais cidades. Porto Velho tem a obrigação de investir mais mesmo. Surpresa seria se ocorresse o contrário com os municípios do interior fazendo o maior número de assistências no setor da saúde.”
Rodoviária
Adelino Follador disse não entender também a demora para a construção do novo terminal rodoviário de Porto Velho mesmo com a abertura de dois editais. Ele afirmou que “a desculpa é que não há interesse do empresariado local.” Para o deputado, o projeto é que está fora da realidade.
Em aparte, o deputado Jesualdo Pires (PSB) assegurou que a rodoviária da capital não sai do papel porque é apenas marketing político. “Aliás, o governo federal é especialista em fazer ‘grandes lançamentos’ que não dão em nada e que, por outro lado, consomem muito dinheiro público.”
Fonte: ALE/RO
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