Quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 - 19h53
Num último esforço para por fim ao movimento grevista da Polícia Militar, iniciado na manhã do último sábado (3), o governador Confúcio Moura participou pessoalmente da reunião convocada pelo desembargador Walter Waltemberg para tentar uma conciliação. O governador conversou com lideranças dos grevistas, quando mais uma vez falou da limitação financeira do Estado e reafirmou a proposta oficial de conceder 12,6% de reajuste em três parcelas de 4,2%, com a antecipação de uma das parcelas.
A proposta do governo é conceder 12,6% da seguinte forma: parcelas de 4,2% em janeiro e outubro de 2012, e abril de 2013, mais as duas parcelas do reajuste linear anual a todos os servidores, nos meses de abril e outubro. Na reunião no Tribunal de Justiça na tarde desta sexta-feira (8) o governador aceitou antecipar a parcela de 4,2% que seria paga no mês de outubro, para o mês de agosto.
Os grevistas insistem no pedido de 44%, número apresentado pela categoria como o acumulado das perdas salariais nos últimos dez anos. Não apresentaram até agora, porém, com base em qual indicador econômico chegaram a tal índice. Nesta manhã o secretário de Segurança Pública, Marcelo Bessa voltou a reunir o Gabinete de Gestão Integrada, que reúne todos órgãos ligados a segurança pública, mais Exército, Ministério Público, Judiciário e outros, quando afirmou que em nenhum momento o governador Confúcio Moura ou qualquer membro de seu governo tenha firmado compromisso com outro índice de reajuste diferente dos 12,6%.
“O governo se comprometeu a estudar o pedido de reajuste, mas jamais firmou compromisso com o índice de 44%. Desafio qualquer liderança do movimento a apresentar uma ata ou gravação que contenha um compromisso do governo”, disse Bessa, ao contestar a informação que vem sendo disseminada pelos grevistas de que o governo descumpriu acordo.
PEC 300
Para o comandante geral, coronel Paulo Cesar Figueiredo, com os reajustes oferecidos pelo governo, o soldo do soldado vai para R$ 3,15 mil, muito próximo do que reivindica a classe dos soldados de todo o Brasil, que estão mobilizadas pela aprovação da PEC 300, que se aprovada definirá um piso nacional em torno de R$ 3,2 mil a 3,4 mil.
Enquanto a PM se mantém em greve, o governo continua recebendo reforço de policiais da Força Nacional. Nesta sexta-feira (9) são esperados mais 198 homens. De acordo com o secretário Bessa, da Segurança, mesmo com a polícia militar em greve, será possível baixar os índices de criminalidade na capital. Bessa aproveitou para advertir os grevistas que qualquer tipo de ataque aos policiais da Força Nacional, como já ocorreu, será crime federal e os envolvidos serão levados, por conseqüência, à Polícia Federal.
Exército
No início desta noite o secretário Bessa divulgou nota na qual comunica a autorização da presidente Dilma Roussef, para que o Exército possa atuar na Garantia da Lei e da Ordem em Rondônia. Acompanhado do Comando da PM, Bessa se reuniu com o general comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Ubiratan Poty, para definir as ações de emprego da tropa do Exército, de modo a restituir a total normalidade do policiamento em todo o Estado.
A autorização da presidente Dilma foi publicada no Diário Oficial da União número 235, desta quinta-feira, à folha 02. Serão empregados 1.200 homens da operação.
Fonte: Decom
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