Segunda-feira, 21 de novembro de 2011 - 16h47
Comentando a prisão do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Valter Araújo (PTB), decorrente da Operação Termópilas da Polícia Federal, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse nesta segunda-feira (21) que, quando foi governador do estado, conseguiu moralizar a administração porque "tinha rédea e comando".
- Depois, foram quatro anos de desenvolvimento e progresso, a bem da sociedade rondoniense - assegurou o senador, ressaltando que, embora tenha renunciado ao cargo em março de 2010, seu vice-governador deu continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido.
Cassol assinalou que o governador Confúcio Moura (PMDB), empossado em janeiro deste ano, prometia uma "nova Rondônia" e garantia que em 90 dias solucionaria todos os problemas na área da saúde. Segundo ele, no entanto, o que se vê na prática é que "um dia falta papel higiênico; no outro, falta esparadrapo".
- Na nossa época, os hospitais viviam superlotados, mas tinha atendimento, tinha gestão, tinha administração, tinha medicamento. Tinha desde esparadrapo até papel higiênico nos banheiros. Havia superlotação, mas havia atendimento. A gestão da nova Rondônia é o contrário: criou-se uma expectativa, colocou-se apadrinhado, e a gestão foi, na verdade, um desastre total. O próprio governador disse, depois de meses na administração, que errou muito quando disse que achava que ia resolver o problema do João Paulo II, da saúde, em 90 dias - observou.
Além disso, o senador afirmou ter entregado um governo enxuto, com arrecadação em alta e contas em dia. Mesmo assim, criticou, Confúcio teria alegado falta de dinheiro para pagar fornecedores e prestadores de serviço, o que fomentou a busca por intermediação de políticos.
- E, quando um recebia, eram dez que corriam atrás, que queriam o resultado do recebimento. Melhor dizendo, da propina de compensação, nove levavam a culpa e um só que levava o dinheiro. Eu, aqui nesta Casa, aqui nesta tribuna, antes de me afastar, denunciei várias vezes o esquema de vender a dificuldade para vender facilidade. E muitas dessas pessoas que foram presas, a maioria, aquelas que cometeram erro, elas têm que pagar na forma da lei - afirmou.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que chegou a alertar Confúcio Moura sobre a atuação de pessoas suspeitas. Ele ressaltou, porém, que o governador é um "homem sério e responsável". Segundo Raupp, os vícios são antigos, sendo oriundos de "vários outros governos".
- O governador Confúcio Moura pediu a apuração, está apoiando as apurações, soltou uma nota em apoio ao Ministério Público e à Polícia Federal. Acho que o que ele mais queria era que realmente isso acontecesse para acabar com os vícios - afirmou.
Fonte: Agência Senado
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