Sábado, 15 de outubro de 2011 - 18h04
De acordo com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o cargo do ministro do Esporte, Orlando Silva, está ameaçado após as denúncias de que ele seria o mentor de um esquema de recebimento de propina no Programa Segundo Tempo, que já é investigado há cerca de três anos. A revista “Veja” divulgou matéria com o policial militar João Dias Ferreira, que acusa o político de receber, até, dinheiro em espécie na garagem do Ministério do Esporte.
– Isso terá consequências imprevisíveis nesta semana, com a possível queda do ministro. Será difícil explicar os fatos. Vamos chamá-lo no Senado, além de acionar o Ministério Público. Mas há a necessidade de ações judiciais que busquem a devolução dos recursos – disse.
O senador adiantou que apresentará requerimento já na próxima segunda-feira, na Comissão de Educação, Esporte e Cultura do Senado, para convocar o ministro. E continuou, indignado:
– É o resultado da postura de complacência com a corrupção que o governo vem adotando para proteger seus aliados. Isso levou à blindagem das denúncias no período Lula e o ministro ainda foi reconduzido pela presidente Dilma ao governo. Não há como assimilar a ideia de renomear o ministro num novo governo, principalmente tendo pela frente um projeto multimilionário que é o da Copa. Já temos o Ricardo Teixeira sob suspeição internacionalmente. Como fica a imagem do país?
O delator de Orlando Silva era militante no PCdoB e foi um dos cinco presos no ano passado por conta de fraude no programa do governo federal. Ele revelou à “Veja” que as ONGs recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos contratos. Calcula-se que o esquema tenha desviado aproximadamente R$ 40 milhões em oito anos de ação.
Outro político envolvido é o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que era ministro do Esporte até 2006, quando deu lugar a Orlando Silva. Agnelo está em viagem particular e ainda não se pronunciou sobre as acusações.
Na semana passada, o governador do DF teve seus bens pessoais desbloqueados pela Justiça. Ele era acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de suposto superfaturamento no aluguel antecipado da Vila do Pan-Americano de 2007. Mas decisão da 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro concluiu que não houve participação do político, enquanto ministro do Esporte, em ato lesivo ao patrimônio público.
Fonte: LanceNET
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