Segunda-feira, 26 de setembro de 2011 - 13h33
Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília – Sem conseguir o fim do impasse com os líderes indígenas da Bolívia, a ministra da Defesa, Cecilia Chacón, pediu demissão hoje (26) do cargo. A carta com o pedido de renúncia foi enviada durante a manhã por ela ao presidente boliviano, Evo Morales. No documento, a ex-ministra destaca que discorda da intervenção de ontem (25) dos policiais no movimento dos indígenas.
Os líderes indígenas de 16 etnias protestam contra a construção da Estrada Vila Tunari-San Ignacio de Moxos. Eles fizeram uma série de manifestações e marchas até a capital da Bolívia, La Paz. Por ordem de Morales, ministros negociaram diretamente com os líderes o fim dos protestos.
Para os indígenas, a construção da estrada não levará ao desenvolvimento da região, mas beneficiará setores específicos da sociedade. Ontem policiais dispersaram a marcha indígena usando bombas de gás lacrimogênio.
A estrada, que é alvo de polêmicas desde o mês passado na Bolívia, é parte da rodovia que unirá os oceanos Pacífico e Atlântico. Segundo líderes políticos e empresários, a construção da rodovia vai estimular a ampliação do comércio na América do Sul. O projeto é financiado pelo Brasil e deve custar em torno de US$ 400 milhões.
A ex-ministra disse que sua “renúncia era irrevogável". "Tomo a decisão porque eu não concordar com a intervenção do governo [em relação à marcha dos indígenas] e não posso defender nem justificar isso", disse Cecilia Chacón, na sua carta de demissão.
*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI // Edição: Juliana Andrade
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