Quinta-feira, 2 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

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Gente de Opinião

Cleuber Pereira

UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA


Gente de Opinião1ª CONFERÊNCIA GAY

(Prefeitura de Rolim abraça a causa GLBT)

A Prefeitura de Rolim de Moura, sob o comando de Sebastião Ferraz, realizou dia 19 último (segunda-feira) a 1ª Grande Conferência Regional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), evento que envolveu outros municípios da região como Alto Alegre, Nova Brasilândia, Novo Horizonte, Castanheiras e Santa Luzia, para discussão de temas de interesse desse segmento (Gazeta de Rondônia, 20.09.11, página 05).

 

SEM CONCORRÊNCIA

Dizem por aí que Tião Serraia, como também é conhecido o prefeito de Rolim, vai realizar agora a 1ª Grande Conferência de Homens de Rolim de Moura, e até dezembro vai realizar a 1ª Grande Conferência de Mulheres de Rolim de Moura. Certamente nenhuma dessas será tão concorrida como a de LGBT, visto que essa comunidade cresceu vertiginosamente na região da Zona da Mata.

 

UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA - Gente de OpiniãoDECADÊNCIA NO AEROPORTO

Quem conheceu o Aeroporto Internacional de Porto Velho (Governador Jorge Teixeira) há dois anos abomina o péssimo atendimento e a péssima qualidade de tudo que faz e produz as empresas ali estabelecidas. É lamentável constatar a decadência total da prestação de serviços, isso porque há dois anos era programa de família ir almoçar ou jantar nos restaurantes do aeroporto.

 

 

Gente de OpiniãoLOJAS ÀS MOSCAS

Quem tem previsão de embarque entre 1h e 5h e necessitar de comprar um suvenir, uma lembrança ou outro bem qualquer, deve fazer isso um dia antes nas lojas da cidade, pois as lojas do aeroporto estão às moscas, mais parecem caminhos de lagartos, totalmente desérticas, fechadas.

 

 

 

Gente de OpiniãoCAFÉ EXPRESSO OU ÁGUA CHOCA?

Os serviços de restaurante e lanchonete estão reclamando com urgência a presença do PROCOM, Imetro, Ipem e até da Vigilância Sanitária. O pão de queijo é tão duro que parece ter dias de exposição, e o café expresso mais parece um “chafé”, de tão ralo e sem gosto, uma água choca que em nada lembra um bom café expresso.

 

 

Gente de OpiniãoCLIENTES INSATISFEITOS

A coluna presenciou muitos clientes reclamarem e até serem desaforados, mas quem devia dar a palavra ou a solução se mantinha silente. As autoridades, os órgãos de fiscalização e defesa do consumidor precisam tomar uma providência. A situação do Aeroporto de Porto Velho depõe severamente contra o Estado de Rondônia.

 

 

 

Gente de OpiniãoO CAOS E A INFRAERO

O certo é que o cartão postal de Porto Velho para quem chega de avião está pedindo socorro. Não é possível fechar os olhos para aquela situação. E a Infraero? A estatal tem alguma gerência nessa grande bagunça? Alguém precisa responder pelo caos que a prestação de serviços no aeroporto se transformou.

 



 

UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA - Gente de Opinião

UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA

Quem chega a Rondônia e se depara com a greve da UNIR, que une professores e estudantes em torno de questões que parecem novas, mas que são tão antigas que já parecem cultura da gestão universitária rondoniense, se encanta com o grau de politização da comunidade universitária, e nem de longe sonha que o descomprometimento do reitor José Januário é igualzinho a todos que o antecederam. Esse modelo de gestão é único, e parece ter sido concebido para a UNIR, e só para a UNIR.

 

 

UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA - Gente de Opinião

A UNIR É DO REITOR

É lamentável que uma instituição federal de ensino superior, por seu gestor, desconheça seu papel fim, sua missão com a ciência, e principalmente sua função social, e atravesse descontroladamente o mar do bom senso e da responsabilidade, e privilegie seu interesse pessoal, dando prioridade aos gastos com custeio em detrimento dos investimentos em pesquisa científica e tecnologia. É como se a UNIR fosse propriedade do reitor, de cada um que passa por lá.

ABORDAGEM PERTINENTE

Esta semana o professor Ari Ott, que já foi reitor de nossa universidade, escreveu o artigo “A Universidade Federal de Rondônia, a greve e as ruínas do futuro”, com uma abordagem muito pertinente, indo fundo no processo histórico, na raiz desse problema “novo”, mas sem citar tudo, visto que as falcatruas de que fala e as perseguições dentro da Universidade Federal de Rondônia parecem ser tão antigas quanto a sua própria história.

A íntegra do artigo do professor Ari Ott é a seguinte:


UNIVERSIDADE DESCOMPROMETIDA - Gente de Opinião“A Universidade Federal de Rondônia,

a greve e as ruínas do futuro

Ari Ott,

Professor do Departamento de Ciências Sociais da UNIR

O que mais impressiona nesta greve de professores e estudantes da UNIR, não é tanto que ela tenha sido decidida agora, mas que somente agora ela tenha sido decidida. A implantação do REUNI na UNIR a partir de 2008, feita de afogadilho, para atender demandas políticas e de políticos, sem qualquer planejamento a curto e médio prazos, abrindo novos cursos como quem escolhe pratos em um cardápio de restaurante, contrariando todos os alertas emitidos pelas parcelas mais conseqüentes da Universidade e da sociedade, só podia resultar neste quadro de abandono, precariedade e favelização (sem ofensa às favelas).

Sem a expansão da infra-estrutura correspondente ao aumento das matrículas, o que se assiste agora é uma Universidade em que as condições mínimas de funcionamento estão comprometidas, talvez irremediavelmente comprometidas. Os poucos prédios que abrigariam os novos cursos estão inconclusos, carcomidos pela ação do tempo, e até as placas que identificavam as obras tombaram. As salas de aula são insuficientes e os alunos de graduação e mestrado perambulam em busca de espaço e de carteiras. Os laboratórios para os muitos cursos que exigem formação prática ou não existem, ou estão sucateados, comprometendo a formação dos futuros profissionais. A Biblioteca Central é um grande salão vazio, esperando por livros e revistas científicas que nunca chegam. O acesso dos estudantes a computadores e internet é limitado pelo número insuficiente e por máquinas velhas e contaminadas, enquanto noventa computadores novos estão empilhados em suas caixas, aguardando a instalação. Insumos básicos como luz, água, telefone e internet são fornecidos alternadamente, faltando um quando outro funciona.

O lixo é recolhido com parcimônia e o conteúdo dos sacos se espalha, agravando a sensação de sujeira generalizada. Nos banheiros, poucos para o aumento do público, os aparelhos sanitários danificados ou defeituosos não são reparados. Itens básicos da higiene pessoal, como sabão, papel toalha e higiênico simplesmente desapareceram e cada um deve carregar seu nécessaire de toilette, para evitar vexames diversos.

Quanto aos recursos humanos, a outra ponta da equação que faz funcionar o ensino, a pesquisa e a extensão em uma Universidade, a situação não é diferente. Faltam técnicos e professores em quantidade e qualidade compatíveis com o crescimento do número de alunos e cursos. O corpo técnico tem sido ampliado em doses homeopáticas. A contratação de professores diminui a cada semestre, e alguns cursos contam com dois ou três docentes da área para ministrar todas as disciplinas específicas. Com o agravante de que vários concursos para contratação de novos professores foram fraudados dentro da legalidade. Ou seja, os editais foram criteriosamente redigidos, as bancas de seleção rigorosamente montadas, as notas aos candidatos escrupulosamente calculadas, de modo a aprovar aqueles de interesse da casta dirigente. O efeito final, que seria cômico se não fosse trágico, foi a contratação de esposos e esposas, filhos e filhas, sobrinhos e sobrinhas, a demonstrar uma insuspeita transmissão genética da vocação pedagógica em famílias inteiras.

John Donne, poeta inglês do século XVII, nos ensinou que nenhum homem é uma ilha. Nenhuma instituição também existe ilhada do seu ambiente. Ao contrário, ela mimetiza o comportamento de setores da sociedade. Quando a corrupção e o nepotismo, as maracutaias e as falcatruas são praticadas impunemente pelos poderosos, mesmo o menor poder apodrece. Torna-se quase impossível resistir às tentações do uso dos dinheiros públicos para benefício pessoal. Entre passear na Europa com diárias e passagens pagas pelo contribuinte, ou se dedicar a resolver os problemas da Instituição, a escolha dos dirigentes é simples. Por que trocar Paris, Amsterdam, Sevilha, Madri, Porto e Lisboa por Ariquemes, Guajará-Mirim, Ji-paraná, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena, se nestas só existem problemas, enquanto naquelas somente o prazer. Os ganhos extras por manobras escusas terminam encorpando o salário e sustentando um padrão de vida que não condiz com a renda. Logo, os laranjas são convocados para assumir a propriedade de chácaras e fazendas, negócios e empreendimentos que devem ser mantidos longe dos olhos do fisco, pois trata-se de patrimônio ilegalmente adquirido.

O REUNI, gostam de dizer os cínicos, é o projeto que levou os pobres à Universidade. E depois os abandonou a própria sorte, completam os realistas. Ninguém discorda que o ensino universitário público e gratuito deve crescer, o que é diferente de inchar. Aumentar o número de vagas, sem oferecer aos estudantes a contrapartida de condições adequadas para um ensino de qualidade é sinal de patologia acadêmica, de populismo e demagogia.

O que se assiste hoje na UNIR é o que se pode chamar de ruínas do futuro, posto que a situação presente projetará sua sombra pelos próximos anos. Mesmo que as construções sejam concluídas, mesmo que os campi sejam urbanizados, que professores e técnicos sejam contratados, que a infra-estrutura funcione, ainda restará a tarefa imensa de reconstruir a credibilidade da Instituição, de injetar ânimo nas pessoas, de restabelecer o critério de mérito, de desmontar a cultura do patrimonialismo, de dar transparência à administração, de respeitar os Conselhos Superiores, de dialogar com a sociedade rondoniense de modo respeitoso.

A atual casta dirigente nada fará neste sentido, lutando apenas por suas prebendas. É urgente, portanto, que a pressão política interna e as instâncias de regulação e controle externos atuem para sanar as irregularidades, sanear a UNIR, afastar e punir os responsáveis. De preferência com a prisão dos que se locupletaram. Afinal, a Polícia Federal está de plantão na porta da UNIR Centro e basta subir um lance de escada”.

BR-135 – PITARANA A MONTALVÂNIA (MG)

A pedido de leitores mineiros espalhados pelo Brasil, a coluna informa que obra da BR-135, que liga o distrito de Pitarana ao Município de Montalvânia, no norte de Minas Gerais, está bem adiantada, e é provável que até dezembro próximo será possível chegar à cidade de Antonio Montalvão por via asfaltada. Mensagem da Assessoria de Comunicação Social da EMPA/BR-135 indica um grande avanço das obras neste trecho, emperrado apenas na área de influência da ponte sobre o Rio Cochá, pelas dificuldades do DNIT e da EMPA em promover o pagamento das desapropriações levadas a efeito ali.

 

AGRADECIMENTO

A coluna vem recebendo notícias, denúncias e até elogios pelos temas que tem abordado. Por isso hoje faz um agradecimento geral, a todos. Agradecimentos e cumprimentos especiais à Oneti Alves (Prefeitura de Porto Velho), pelo carinho, e pela devoção a causa pública, sempre em defesa da legalidade e dos que podem menos. Parabéns!

 

LAVANDO A SUJEIRA

(Movimento quer limpeza geral em Montes Claros)

Agradecimentos também ao pessoal do Comitê de Combate à Corrupção de Montes Claros (MG), que juntamente com o Movimento Fora Tadeu (Tadeu Leite, prefeito da cidade) e diversas entidades sociais da Capital do Norte de Minas, lavaram as escadarias da Câmara Municipal da cidade, gesto que marcou a primeira reunião ordinária após o recesso legislativo, cobrando transparência e comprometimento dos vereadores com a coisa pública. O movimento quer que os vereadores de Montes Claros tomem consciência de seu papel como representantes do povo. Tomara que a moda se espalhe pelo País.
 

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Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira - [email protected]
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