Terça-feira, 3 de maio de 2011 - 15h10
O consumo de oxi – droga que se alastra no norte do país e é considerada pior do que o crack – por índios da Amazônia que habitam aldeias localizadas na fronteira do Peru, Bolívia e Colômbia levou o deputado federal Padre Ton (PT-RO) a requerer audiência na Comissão da Amazônia para ouvir autoridades do governo federal sobre o assunto.
“O avanço das drogas é um dos piores flagelos da atualidade. Famílias são dilaceradas, e indivíduos impedidos de sonhar com uma vida digna. O quadro em questão é ainda mais inquietante por se tratar do envolvimento de populações indígenas de região fronteiriça, onde a presença do estado é escassa e o assédio de traficantes é intenso”, argumento o deputado na justificativa apresentada para a oitiva.
O deputado baseou seu pedido em reportagem publicada no jornal “O Globo”, edição de 20 de abril, intitulada “Falhas no combate às drogas”. A matéria informa que além de consumir oxi e outras drogas os povos indígenas da fronteira são usados pelos traficantes para a produção e distribuição de drogas.
“Isso é muito grave. Precisamos saber como está a política de combate às drogas na fronteira, e qual a assistência à saúde indígena que está sendo oferecida às aldeias localizadas na região. Caso seja necessário, poderemos rever a política existente ou contribuir para que essa situação seja revertida com urgência”, diz Padre Ton.
O deputado Padre Ton convida para a oitiva o presidente da Fundação Nacional do índio, Márcio Meira; o secretário Especial de Saúde Indígena (Sesai), Antônio Alves de Souza; a secretária nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Paulina Duarte e o coordenador-geral de Polícia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, Oislan Campos Santana.
O requerimento do deputado Padre Ton deverá ser votado na manhã desta quarta-feira (4), na sessão da Comissão da Amazônia, presidida pelo deputado federal Gladson Cameli (PP-AC).
Fonte: Mara Paraguassu
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